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EUA pode derrubar banimento da ZTE, mas cobrará uma multa salgada da empresa

Por| 25 de Maio de 2018 às 17h17

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EUA pode derrubar banimento da ZTE, mas cobrará uma multa salgada da empresa
EUA pode derrubar banimento da ZTE, mas cobrará uma multa salgada da empresa
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A administração Trump está prestes a fazer uma proposta para derrubar o banimento feito à fabricante chinesa ZTE, de acordo com informações do The New York Times. O jornal consultou fontes ligadas ao círculo interno do presidente e afirma que a empresa asiática poderá voltar a importar componentes estadunidenses — mas, para isso, precisará pagar uma multa “substancial”, fazer modificações em seu quadro de diretores e contratar um gestor de qualidade norte-americano que estará sempre verificando suas operações.

Se as fontes do The New York Times estiverem falando a verdade, a proposta deve ser revelada ao público ainda nesta sexta-feira (25) ou “ao longo dos próximos dias”. Em seguida, a ZTE, que já pediu formalmente ao governo do país que suspendesse o banimento, poderá decidir se aceita ou não a proposta. Atualmente impossibilitada de importar componentes dos EUA, a marca corre o risco de ter sua linha de produção paralisada e pode ser forçada a adotar chips de qualidade inferior.

Só existe um problema nessa situação: a proposta da administração Trump pode conflitar com os interesses do Congresso, que não desejam a volta da ZTE. A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos já chegou inclusive a votar uma lei federal para formalizar a extinção da marca em todo o território nacional, afirmando que sua presença pode simbolizar um perigo para a segurança pública e para o cumprimento da lei. Grupos de senadores concordam com tal visão.

A ZTE foi banida dos Estados Unidos após vender hardwares para o Irã e para a Coreia do Norte — potências consideradas inimigas pelo país americano. Os EUA ainda deram uma colher de chá para a fabricante, orientando sua diretoria a demitir os executivos envolvidos nessa negociação proibida. Porém, a companhia desligou apenas um dos culpados (e ainda promoveu outros), o que não deixou os estadunidenses felizes.

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Fonte: The New York Times