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Após série de polêmicas, cofundador da Oculus deixa a empresa

Por| 30 de Março de 2017 às 19h03

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Divulgação/Oculus
Divulgação/Oculus

Talvez você nunca tenha ouvido falar dele, mas se você acompanha as novidades da tecnologia de realidade virtual, muito se deve a um dos cofundadores da Oculus. Estamos falando de Palmer Luckey, que está deixando a companhia nesta semana. A informação foi confirmada por um porta-voz da empresa à CNNTech nesta quinta-feira (30).

“A ausência de Palmer será duramente sentida. O seu legado se estende para além da Oculus”, informou a companhia em um comunicado. “Nós agradecemos por tudo o que ele fez pela Oculus e pela Realidade Virtual, e desejamos a ele tudo de melhor”, complementa a nota.

A saída de Luckey da empresa, que pertence ao Facebook desde 2014, vem depois de uma série de controvérsias envolvendo o seu nome. Em setembro do ano passado, veio à tona a notícia de que o executivo financiou um grupo que promovia na web ações contra Hillary Clinton, a candidata derrotada das últimas eleições presidenciais nos Estados Unidos. Além disso, este grupo estaria ligado a visões racistas e antissemitas, o que agravou ainda mais a situação.

Como se tudo isso não fosse o suficiente para complicar a imagem de Palmer, em fevereiro deste ano o Facebook perdeu uma ação judicial e foi obrigado pela Justiça a pagar US$ 500 milhões à empresa de desenvolvimento de jogos ZeniMax. O imbróglio aqui partia de uma acusação de que a tecnologia da Oculus havia sido roubada da ZeniMax — os juízes deram ganho de causa à desenvolvedora, que moveu a ação em 2014.

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Fonte: CNNTech