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Será que as lojas da Apple perderam seu brilho? Os números indicam que sim

Por| 12 de Agosto de 2013 às 14h12

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Será que as lojas da Apple perderam seu brilho? Os números indicam que sim
Será que as lojas da Apple perderam seu brilho? Os números indicam que sim
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Grandes veículos, como o The Wall Street Journal, já haviam noticiado que as lojas físicas da Apple estavam perdendo seu brilho e apresentando queda nas vendas pela primeira vez em quatro anos. Isso soa estranho, já que estamos acostumados a ver as lojas da Maçã em todo o mundo sempre cheias e com filas gigantescas na porta durante os lançamentos de novos produtos. Mas há um porém: a Apple não lançou nenhum novo produto revolucionário e mágico nos últimos tempos. Seria esse um plano maligno para tornar suas lojas ambientes menos lotados e mais agradáveis para os consumidores?

Esse é exatamente o questionamento de Chris Matyszczyk, autor do Blog Network do CNET. Ele ressalta a queda de 4,5% nas vendas por metro quadrado este ano e o fato de a Apple não possuir um chefe de varejo desde que John Browett foi apresentado à porta de saída da companhia e o cargo ficou vazio. O design das lojas físicas da Maçã seria o problema e precisaria se reinventar? Ou o simples fato de a empresa não ter nada de novo para oferecer ultimamente?

O próprio CNET noticiou que os mesmos projetistas que desenharam as famosas Apple Store são responsáveis por projetar as lojas da Microsoft. Fato é que o ritmo lento da inovação na Apple e a rapidez com que os concorrentes estão lançando novos produtos e tomando diversas atitudes para se destacar no mercado estão afetando o desempenho da empresa liderada por Tim Cook.

Enquanto muitos fabricantes de gadgets achavam que uma presença no varejo não valia muito a pena, Steve Jobs saiu na frente e dominou o mercado de varejo físico. E, mesmo com a queda apresentada, o faturamento das lojas da Apple ainda dá inveja aos concorrentes. Porém, é preciso que a empresa repense seu papel como um grande empório moderno de venda de dispositivos em lojas físicas – além, é claro, de encontrar novas categorias de produtos para ampliar sua oferta.

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Pode ser que algumas pessoas estejam realmente entediadas com sua experiência nas lojas da Apple, mas raramente há um caminho fácil para o sucesso no varejo. Agora nos resta esperar para ver de perto como será a repercussão da estreia da primeira Apple Store no Brasil, que deve acontecer ainda este ano, no Rio de Janeiro.