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Terremotos no Japão geram alerta para tsunamis

Por  • Editado por Luciana Zaramela |  • 

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Reprodução/Agência Meteorológica do Japão (JMA)
Reprodução/Agência Meteorológica do Japão (JMA)

Nas últimas 24 horas, foram registrados 10 terremotos no Japão, sendo que o de maior magnitude alcançou 7,1 na escala Richter, segundo a Agência Meteorológica do Japão (JMA). Os outros abalos sísmicos foram significativamente menores, oscilando entre 3,4 e 4,8. Por causa do tremor, foi emitido alerta para o eventual risco de tsunami, segundo a agência de notícias Reuters.

Os terremotos registrados no Japão, nesta quinta-feira (8), se concentraram na parte sul. Entre os locais mais atingidos pelos abalos sísmicos, estão a cidade de Nichinan e outros locais próximos na província de Miyazaki, em Kyushu. Apesar da intensidade, não foram relatados de forma imediata grandes danos estruturais e nem vítimas.

Até o momento, não foi relatado nenhum dano à infraestrutura essencial, como fornecimento de energia e água, explicou Yoshimasa Hayashi, secretário-chefe de gabinete. Inclusive, as usinas nucleares do país não foram afetadas.

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Terremoto de magnitude 7,1 no Japão

O terremoto mais intenso ocorreu às 04h42 no horário de Brasília (07h42 GMT), alcançando uma magnitude de 7,1. Conforme destacou a JMA, a intensidade sísmica foi de -6. 

Nessas circunstâncias, as pessoas têm dificuldade em se manter de pé. Além disso, as portas tendem a não abrir, e os ladrilhos da parede e os vidros das janelas podem ser danificados. Associadas ao terremoto, foram observadas ondas de até 50 centímetros próximas ao epicentro.

No momento, um painel de especialistas e sismólogos da JMA discutem a situação e o risco de possíveis novos tremores de terra, além do possível risco de um tsunami de maior gravidade. 

A seguir, confira imagens do terremoto:

Por que o Japão tem tanto terremoto?

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Vale lembrar que, no mundo todo, o Japão é um dos países mais propensos a enfrentar abalos sísmicos. Isso porque o país está localizado no Círculo de Fogo do Pacífico (ou Anel de Fogo do Pacífico)

A área é associada à intensa atividade sísmica e vulcânica devido ao movimento das placas tectônicas, já que marca o encontro de quatro: as placas tectônicas do Pacífico, das Filipinas, da Norte-Americana e da Eurásia.

Fonte: Agência Meteorológica do Japão, Reuters