Terremotos abalam o Havaí após erupção do vulcão Mauna Loa

Dezenas de terremotos vêm atingindo o Havaí desde a noite de domingo (27), quando o Mauna Loa, o maior vulcão ativo do mundo, entrou em erupção. O evento sísmico mais forte até o momento chegou a uma magnitude de 4,2 graus.

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A atividade vulcânica e a ocorrência de terremotos estão intimamente ligados e, no caso do maior vulcão ativo no mundo, não poderia ser diferente. A frequência de abalos sísmicos na Grande Ilha do Havaí vem subindo desde junho deste ano: de cinco a dez por dia, cinco meses atrás, chegando à casa dos 40 tremores diários em outubro.

Este aumento já anunciava que uma erupção estaria por vir, pondo um fim ao hiato de 38 anos de descanso do Mauna Loa. Ocupando grande parte da maior ilha do arquipélago havaiano, o vulcão atinge 4 km de altitude e entrou em erupção 33 vezes desde sua primeira atividade documentada, em 1843.

A lava neste momento está contida na caldeira vulcânica, depressão no topo do vulcão gerada pelo colapso causado por outras erupções. Nestas condições, a população não corre risco, mas as autoridades pedem que os moradores permaneçam em vigilância.

Além do risco imposto pela lava, habitantes locais devem ficar alerta com cinzas e gases liberados após a erupção de um vulcão e a formação dos chamados “cabelos de Pele”. Estas estruturas são finas fibras de vidro vulcânico formadas pelo resfriamento da lava e, se carregadas pelo vento, estes fios, que se assemelham a fios de cabelo, podem ferir a pele e os olhos.

Fonte: Space.com