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ONU pede ação contra “colapso climático em tempo real”

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Pete Linforth/Pixabay
Pete Linforth/Pixabay

O ano de 2024 deve entrar para a história como o mais quente do passado recente do planeta Terra. Para impedir a escalada do aumento das temperaturas, a Organização das Nações Unidas (ONU) pede por ação e medidas concretas contra o “colapso climático em tempo real”.

A fala sobre a importância de novas ações para reduzir as emissões do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2) e a destruição de áreas florestais, foi feita por António Guterres, secretário-geral da ONU, em sua mensagem de ano novo.

Para estimular a busca de novas soluções contra o aquecimento global e o colapso do clima como o conhecemos, um dos principais eventos do ano será a COP30, que ocorrerá em Belém, no Pará.

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Ameaça do colapso climático

Segundo o secretário-geral da ONU, os 10 anos mais quentes da história recente foram registrados na última década. Inclusive, a temperatura média do ano passado foi estimada provisoriamente em 1,5 °C superior aos níveis pré-industriais, o que acende o sinal vermelho de alerta.

Para Guterres, a situação enfrentada equivale ao “colapso climático em tempo real”. “Precisamos sair desta estrada para a ruína e não temos tempo a perder”, destacou.

“Em 2025, os países devem colocar o mundo em direção a um caminho mais seguro [em termos ecológicos], cortando drasticamente as emissões [de gases do efeito estufa] e apoiando a transição [energética] para um futuro [com energia] renovável”, pontuou. 

Apesar do pessimismo e da sensação de derrota que alguns compartilham de que já não há mais tempo para conter o aquecimento global, o secretário-geral da ONU reforçou que ainda “é possível”. Este pode ser um alívio para os que sofrem com ansiedade climática, mas exige ação. 

Crise climática e COP30 em Belém

Entre as oportunidades de encontrar novas saídas para o colapso climático, está a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, mais conhecida apenas como COP30. O evento acontecerá em novembro deste ano, na cidade de Belém, em uma região que pertence à floresta Amazônica. 

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A escolha do local da COP30 é simbólico por homenagear a maior floresta tropical do mundo, em constante ameaça pelo desmatamento e pela ação de madeireiras ilegais e do garimpo. Uma das saídas da crise é a preservação das florestas, o que tem estimulado o fortalecimento de um mercado de carbono internacional.

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Fonte: ONU  

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