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Novo ciclone extratropical se forma no Rio Grande do Sul

Por| Editado por Luciana Zaramela | 26 de Setembro de 2023 às 13h33

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NASA/Wikimedia Commons
NASA/Wikimedia Commons

Diferente do resto do Brasil, o Rio Grande do Sul e Santa Catarina não enfrentam a atual onda de calor. Por lá, a previsão do tempo indica a ocorrência de grandes volumes de chuva, temporais e até a possível queda de granizo. Além disso, está em formação um novo ciclone extratropical no sul gaúcho, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Mesmo que o ciclone seja menos intenso que os outros já registrados este ano, como o que provocou a morte de 49 pessoas no começo deste mês, a situação do Rio Grande do Sul demanda cuidado, já que intensificará as áreas de instabilidade. Nesse contexto, a chuva forte, com volume estimado de até 100 mm por dia, deve durar até quarta-feira (27).

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Por causa do risco de alagamentos e cheias em arroios, a Defesa Civil do estado do Rio Grande do Sul emitiu alerta de risco para a população na segunda (25).

Ciclone extratropical no Rio Grande do Sul

Conforme aponta a previsão do Inmet, o novo sistema de baixa pressão — em outras palavras, o ciclone extratropical — deve se formar na costa do Rio Grande do Sul até o final desta terça (26). Devido ao fenômeno atmosférico, as rajadas de vento devem superar os 70 km por hora.

“O ciclone vai se deslocar para alto mar na quarta-feira [27], organizando uma frente fria e provocando temporais entre Santa Catarina e São Paulo”, detalha o instituto de meteorologia, em comunicado.

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Passado o ciclone, as temperaturas vão cair, na quinta (28). Por exemplo, a mínima esperada para Campanha Gaúcha — um dos pontos mais altos da Região Sul — é de 3 ºC. Em Porto Alegre, os termômetros devem marcar 9° C.

Alerta de "grande perigo" devido às chuvas

Além da Defesa Civil, o Inmet emitiu alerta de “grande perigo” por causa do acumulado de chuvas para parte do Rio Grande do Sul, incluindo a capital Porto Alegre. A classificação indica que há “grande risco de grandes alagamentos e transbordamentos de rios e grandes deslizamentos de encostas”, o que pode colocar em risco vidas humanas.

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Entre os pontos que integram o alerta de risco, estão as áreas:

  • Metropolitana de Porto Alegre;
  • Centro Oriental Rio-grandense;
  • Nordeste Rio-grandense.

E a onda de calor no restante do Brasil?

Enquanto o Rio Grande do Sul enfrenta a formação do novo ciclone e a intensificação das chuvas, a maior parte do Brasil é afetada por onda de calor, que se mantém desde o início da semana passada — a existência de situações tão antagônicas só é possível por causa das dimensões continentais do país.

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Neste cenário, os termômetros de Cuiabá, no Mato Grosso, ultrapassaram os 40 °C na segunda. Em Minas Gerais, a capital Belo Horizonte bateu recorde de calor, com a temperatura chegando a 38 °C.

Fonte: Inmet