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Imagens de satélite mostram o impacto do ciclone extratropical no RS

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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NASA/Unsplash
NASA/Unsplash

No começo deste mês, a passagem de um ciclone extratropical causou chuvas intensas, inundações e mortes no estado do Rio Grande do Sul. No último domingo (15), a Defesa Civil estadual contabilizava 48 óbitos em decorrência do evento climático. Agora, imagens de satélite dimensionam o real impacto nos municípios mais atingidos na região, como Muçum, pelo fenômeno atmosférico.

As imagens que mostram a situação do Rio Grande do Sul, após o ciclone e as consequentes inundações, fazem parte do Programa de Monitoramento Rede Brasil M.A.I.S (Meio Ambiente Integrado e Seguro), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Os impactos do ciclone no Rio Grande do Sul

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Para entender a dimensão do evento climático no Rio Grande do Sul, cabe dizer que mais de 100 municípios foram diretamente afetados pelo ciclone extratropical. Por causa das inundações e enchentes, 3,1 mil pessoas precisaram ser resgatadas e mais de 940 ficaram ferids, além das 48 mortes.

Diante da tragédia, o governo estadual contabiliza que 4,9 pessoas ficaram desabrigadas, mas, no total, 359 mil moradores da região foram impactados negativamente pelo ciclone.

Imagens de satélite dimensionam tragédia do ciclone extratropical

Nas imagens de satélite, é possível ver o alcance da destruição a partir de registros captados nos dias 30 de agosto e 6 de setembro. Nas duas fotografias, estão retratados os municípios de General Câmara, Taquari, Muçum e Encantado.

Entre os pontos destacados pela comparação, estão as enchentes — por causa do grande volume de chuvas, a água dos rios transbordou para a área urbana das cidades do Rio Grande do Sul.

A seguir, veja o cenário antes e depois da passagem do ciclone extratropical:

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Por que monitorar o local via satélite?

“Com essas imagens e outro produto de detecção de construções, a equipe técnica da Secretaria de Gestão e Planejamento do Rio Grande do Sul pode fazer a identificação das áreas urbanas [mais] atingidas pelas inundações. Assim, as equipes têm o auxílio das imagens para a tomada de decisões estratégicas e emergenciais com o acompanhamento diário e a evolução nessas áreas”, afirma Iara Musse, CEO da SCCON, para a Agência Brasil. As fotos podem ser usadas, agora, no momento de resconstrução.

Vale dizer que as imagens de satélite mostradas na comparação foram captadas pela empresa dos Estados Unidos, Planet, por meio de um contrato entre a Polícia Federal e a SCCON, responsável pela plataforma. Para além dos estragados do ciclone, a parceria envolve a captura diária de imagens de outras regiões do Brasil. Inclusive, podem ser usadas para o acompanhamento de queimadas.

Fonte: Agência Brasil