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Monumento misterioso sem precedentes é achado na França

Por| Editado por Luciana Zaramela | 16 de Abril de 2024 às 21h24

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Jérôme Berthet/Inrap
Jérôme Berthet/Inrap

Um monumento misterioso foi encontrado por arqueólogos do Instituto Nacional de Arqueologia Preventiva (Inrap, na sigla original francesa) em Marliens, na França. Apesar de terem sido encontrados objetos do Neolítico e da Idade do Ferro, a datação da construção em si é incerta e deixou os cientistas bastante intrigados.

Entre os artefatos, estão pontas de flecha de pedra, um bracelete de proteção para arqueiros e uma adaga feita de liga de bronze. O monumento em si foi construído em forma de ferradura, tendo 8 metros de comprimento e um cercamento circular de 11 metros de diâmetro ligado a ele, que, por sua vez, se liga a outro cercamento aberto.

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Camadas de cascalho nas laterais indicam a presença de estruturas no passado, e todo o local parece ter sido feito na mesma época. Como não há outros monumentos que lembrem este, os cientistas estão com dificuldades de comparar o achado, bem como datá-lo. Os artefatos encontrados nos fossos, no entanto, correspondem a cortes de pedra, sugerindo — cronoculturalmente — o Neolítico.

O que é o monumento misterioso?

No momento, a equipe está fazendo análise do monumento por radiocarbono — que define a idade de qualquer coisa viva ao medir o decaimento do elemento carbono-14 presente no corpo após a morte — em uma tentativa de descobrir sua idade.

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Na área ao redor do monumento, há diversos poços datados da Idade do Bronze, representando as únicas provas de que o local foi habitado no período. Os cientistas estão chamando a região de “necrópole”, identificada por conta de pinos de liga de cobre e um bracelete de âmbar encontrados no local. A datação dos objetos está entre 1500 a.C. e 1300 a.C.

A acidez do solo, no entanto, impediu que corpos sobrevivessem ao tempo, motivo pelo qual os pesquisadores não encontraram nenhuma prova biológica de nossa presença em tempos antigos. Espera-se que, com a datação, possamos saber mais sobre o propósito do monumento.

Fonte: Inrap