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Lava do vulcão Cumbre Vieja chega ao oceano; veja essas fotos de satélites!

Por| Editado por Patricia Gnipper | 04 de Outubro de 2021 às 10h44

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Maxar Technologies
Maxar Technologies

Desde que o vulcão Cumbre Vieja, nas Ilhas Canárias, entrou em erupção no último dia 19 de setembro, ele tem rendido uma série de imagens impressionantes, especialmente aquelas registradas do espaço. E novos registros de satélites revelam o intenso fluxo de lava escorrendo no Oceano Atlântico e a nova península formada pelo magna solidificado na costa da ilha.

Em uma foto divulgada pela Maxar Technologies, é possível observar o fluxo de lava correndo pela costa de La Palma. Na extremidade esquerda do rio de magna é onde o material superaquecido encontra o Oceano Atlântico. Ao resfriar com as águas do mar, a lava forma uma nova península na ilha, que já supera o tamanho de 25 campos de futebol, de acordo com o Instituto Vulcânico das Canárias (Involcan).

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Em outra foto, tirada da Estação Espacial Internacional (ISS) pelos cosmonautas Oleg Novitsky e Pyotr Dubrov, também vemos o fluxo de lava chegando ao oceano. Na imagem divulgada por Novitsky em seu Twitter, o intenso fluxo laranja é observado bem ao lado dos filamentos de luz das comunidades próximas ao vulcão.

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Já o programa de observação da Terra operado pela União Europeia, o Copernicus Sentinel-2, registrou o Cumbre Vieja durante o dia. No momento da imagem, o delta de lava cobria cerca de 20 hectares. Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA), aproximadamente mil edifícios foram engolidos pelo rio de magma desde o início da erupção. A imagem foi processada em cores reais e combinada ao infravermelho para destacar a lava aquecida.

Até agora, mais de 6.000 pessoas foram evacuadas da ilha desde o início da erupção e três vilas próximas ao vulcão estão interditadas. Apesar do dano material, não há feridos ou mortos, mas especialistas destacam o perigo do encontro da lava com as águas do mar, que pode liberar gases tóxicos.

A erupção do Cumbre Vieja é a primeira desde 1971 e não pegou ninguém de surpresa. Semanas antes de entrar em atividade, a região apresentava indícios de que o vulcão entraria em erupção — cerca de 20 mil tremores antecederam a abertura da primeira fissura. De acordo com a Involcan, a erupção pode durar por semanas ou até meses.

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Fonte: Space.com, ESA