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Imagens de satélites mostram do espaço a massa de ar frio que congelou os EUA

Por| Editado por Patricia Gnipper | 28 de Dezembro de 2022 às 16h30

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Imagem: Reprodução/NOAA
Imagem: Reprodução/NOAA

A forte massa de ar frio que veio do Ártico para congelar os Estados Unidos, descendo até o Golfo do México e formando o ciclone que atingiu a América do Norte, foi registrada do espaço por satélites em órbita. Diversos modelos climáticos já haviam ilustrado o movimento, mas os registros mostram uma visão do que realmente está acontecendo.

A frente fria vinda do Círculo Polar Ártico migrou para o sul dos Estados Unidos na última quarta-feira (21), encontrando uma massa de ar quente no Golfo do México e formando um sistema de baixa pressão. O choque gerou um ciclone bomba, que fez as temperaturas na América do Norte caírem à casa dos -50ºC.

As imagens do vídeo abaixo foram captadas em infravermelho pelo satélite GOES-16, da agência estadunidense National Oceanic and Atmospheric Administration.

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Explicando a massa de ar frio que afeta os EUA

A distorção observada no vértice polar já antecipava o surto meteorológico da última semana. A corrente de jato polar que circula o Ártico naturalmente apresenta oscilações maiores ou menores ao longo do ano.

No vídeo mais acima, é possível ver a descida de um bolsão de ar cuja velocidade do vento passou de 120 nós (220 km/h). Eles são grandes gatilhos para fortes chuvas e, durante a última semana, para a tempestade de neve que atinge o continente. As linhas em azul que oscilam sobre a imagem representam limites de temperatura: o contorno mais escuro é o de 0ºC, enquanto o azul mais claro chega até -17ºC. É possível ver azul mais escuro chegando ao estado do Texas e até atravessando a fronteira dos Estados Unidos com o México.

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Já as imagens registradas por outro satélite, o GOES-18, mostram a formação de nuvens na região. No início do vídeo, elas aparecem em azul para melhorar sua visualização durante o período noturno. Mais adiante, é possível ver as nuvens em cor natural durante o dia enquanto elas avançam até o Golfo do México.

De acordo com especialistas, é possível que o vórtice polar se estenda dessa forma novamente por volta da metade do mês de janeiro.

Fonte: Discover Magazine