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Erupção do vulcão Cumbre Vieja chega ao fim após três meses de atividades

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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INVOLCAN
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A erupção do vulcão Cumbre Vieja, localizado nas Ilhas Canárias, chegou ao seu fim, segundo as autoridades locais que monitoram a região desde o início da atividade há quase três meses. Ainda assim, pesquisadores seguem medindo a emissão de gases das crateras, apesar da ausência de tremores.

O Cumbre Vieja entrou em atividade no dia 19 de setembro deste ano e permaneceu assim por quase três meses — precisamente, 85 dias. As cinzas e lavas do vulcão, destruíram ais de 3.000 propriedades e centenas de hectares da ilha de La Palma.

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À medida que o fluxo de lava avançava em direção a costa, mais de 7.000 pessoas precisaram abandonar suas casas. Felizmente, nenhuma morte ou feridos relacionados à atividade vulcânica foram registrados.

Após 10 dias de uma calmaria — o maior período sem tremores desde o início da erupção — que começou em 13 de dezembro, as autoridades locais declaram que o vulcão não voltaria a atividade.

Monitoramento do vulcão continua

Mesmo sem os característicos tremores que anunciam a erupção de um vulcão, o Instituto Vulcânico das Canárias (Involcan) segue monitorando o fluxo de emissão de gases do Cumbre Vieja.

O vulcanologista Stavros Meletlidis, do National Geographic Institute, disse que o magma precisa de energia suficiente para chegar à superfície, o que explicaria também o declínio da quantidade de gases liberados pelo vulcão.

Esta foi a primeira erupção do Cumbre Vieja em 50 anos e também a mais longa — a última foi registrada em 1971. A atividade vulcânica, que também liberou gases tóxicos como dióxido de enxofre, suspendeu a temporada de turismo nas ilhas.

O magma que alcançou o oceano, deu origem a uma nova plataforma que aumentou o tamanho da ilha. O Cumbre Vieja chega ao fim de sua atividade atingindo 1.100 metros acima do mar com, pelo menos, seis principais crateras.

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Fonte: BBC, Reuters

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