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Valheim atinge marca de 500 mil jogadores simultâneos; entenda a popularidade

Por| 23 de Fevereiro de 2021 às 22h20

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Divulgação/Iron Gate
Divulgação/Iron Gate

O jogo de sobrevivência Valheim, lançado no dia 2 de fevereiro na plataforma Steam, está impressionando a indústria e a mídia especializada. Desenvolvida pelo pequeno estúdio sueco Iron Gate, a obra ainda está em acesso antecipado, mas já vendeu três milhões de cópias e acaba de bater seu próprio recorde de manter 500 mil jogadores simultâneos em seus servidores. É muita gente jogando ao mesmo tempo!

Claro, como bem observado pelo site Gamasutra, o pico ainda está longe daquele registrado por outros títulos da plataforma — PlayerUnknown's Battlegrounds, por exemplo, já reuniu 3,2 bilhões de pessoas simultaneamente. Ainda assim, os 500 mil jogadores simultâneos de Valheim mostram que ele é “o novo Among Us”: um jogo independente que surgiu do nada e se transformou em uma febre de forma praticamente instantânea.

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Caso você não esteja acompanhando o mercado de games, vai aqui uma rápida apresentação da produção. Valheim é um jogo de sobrevivência (aos mesmos moldes de Day Z, Rust e Ark) que te coloca na pele de um guerreiro viking que foi morto e levado para Valheim, o décimo mundo nórdico. Trata-se de um ambiente hostil, habitado por criaturas que amedrontavam o próprio deus Odin.

Cabe a você — e aos seus eventuais parceiros — restaurar a ordem nesse mundo ao mesmo tempo em que garante a sua própria segurança. Para isso, será necessário forjar armas, encontrar alimentos, erguer edificações (desde casas simples para se abrigar de animais selvagens até verdadeiros fortes para impedir monstros gigantescos) e montar sua própria embarcação para desbravar cenários ainda mais caóticos.

A receita do bolo

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Lendo nosso resumo, não lhe julgaremos caso você não entenda o motivo de Valheim ter se tornado tão popular — de fato, parece só mais um jogo simples de sobrevivência como os que aparecem aos montes no Steam. O que acontece é que o pessoal da Iron Gate conseguiu chegar a uma fórmula perfeita para transformar a produção em um sucesso especialmente neste período de isolamento social por conta da COVID-19.

Primeiramente, temos as mecânicas simplificadas. Se compararmos Valheim com os títulos supracitados, a aventura viking chama atenção por ser bem mais amigável com o jogador iniciante, sem adotar menus complexos e ou sistemas de fome/sede tão punitivos. No geral, você consegue focar mais na parte divertida da coisa, que é criar suas armas, erguer suas casas e lutar com monstros. Simples assim.

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Ademais, Valheim chama atenção por ser bem leve — ele pesa apenas 700 MB no seu disco rígido (ou SSD) e exige um simples processador dual core para ser executado. Isso permite que até mesmo donos de computadores modestos consigam entrar na brincadeira. Claro, para atingir esse nível, os gráficos tiveram que ser sacrificados; mas, venhamos e convenhamos, esse estilo meio PlayStation 2 é um tanto agradável e nostálgico.

Por fim, vale lembrar que a temática viking está na moda, o que certamente ajudou na popularidade do título. Basta lembrar do seriado Vikings, do recém-anunciado God of War: Ragnarok e o recente Assassin's Creed Valhalla.

Fonte: Gamasutra, UOL