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Google vai ligar internet dos EUA à Europa com mais um cabo submarino

Por| 29 de Julho de 2020 às 23h30

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Mais um cabo submarino vai ligar os Estados Unidos à Europa, anunciou o Google na terça-feira (28). Batizado de Grace Hopper, o cabo será o primeiro a ir do território ianque ao Reino Unido em 17 anos, além de ser o primeiro a ter uma rota entre a América e a Espanha. A empresa prevê a conclusão da construção até 2022.

Este será o quarto cabo submarino privado do Google, que já tem o Curie, ligando Califória ao Chile, Dunant, dos Eua à França, e Equiano, de Portugal para o Sul da África. O primeiro já está em funcionamento, enquanto os outros dois serão ativados no terceiro trimestre desde ano e em 2021, respectivamente. Em 2018, a Gigante das Buscas ativou um cabo submarino dos Estados Unidos para o Brasil, que no caso possui tráfego compartilhado com outras companhias.

No caso do Grace Hopper, que homenageia a almirante e analista de sistemas cujo trabalho ajudou a desenvolver a linguagem de programação COBOL, a empresa pretende melhorar as respostas de serviços como Meet, Gmail e a Google Cloud. Segundo o Google, o tráfego de internet mundial aumentou consideravelmente nos últimos tempos, e 98% ocorre por cabos submarinos.

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O novo cabo será o primeiro a utilizar 16 pares de fibra óptica, “um upgrade significativo na infraestrutura de conexão da internet entre Estados Unidos e Europa”, garante a companhia. O cabo terá uma rota única até perto da Europa, onde se dividirá em dois para chegar ao Reino Unido e também à Espanha, em Bilbao.

Quem foi Grace Hopper

Grace Brewster Murray Hopper (1906–1992) foi uma almirante americana e cientista da computação que ficou mais conhecida por criar a linguagem de programação de alto nível chamada Flow-Matic, que foi base para a criação do COBOL. Ela também foi uma das primeiras programadoras do computador Harvard Mark I, em 1944, e também seria a responsável pelo termo “bug” na área.

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Dizem que Hopper teria encontrado um inseto morto em seu computador quando tentava descobrir uma falha na máquina, o que teria dado origem ao nome bug para se referir a falhas no código-fonte e outros problemas gerais em computação. Porém, há versões que contradizem essa história, inclusive citando Thomas Edison, que teria cunhado o termo em 1878, quando um inseto teria causado problemas em seu fonógrafo.

Fonte: Google