Google deixa você criar seus próprios personagens de mangá com ajuda de IA
Por Munique Shih | Editado por Douglas Ciriaco | 30 de Março de 2022 às 16h39
O Google acaba de introduzir uma nova ferramenta que permite a criação de personagens de mangá. A novidade é chamada de Giga Manga e foi apresentada recentemente no Google Arts & Culture, plataforma de difusão de arte e cultura da gigante de pesquisas. A plataforma dispensa habilidades artísticas, pois conta com a ajuda de inteligência artificial
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A iniciativa faz parte do projeto "Manga Out of The Box", do Google em parceria com o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão e com as12 maiores instituições culturais do país. Seu objetivo é bem claro: celebrar o Manga.
Na página do projeto é possível aprender sobre as origens do famoso estilo de histórias em quadrinhos japonesas. Uma das sessões, por exemplo, é dedicada a Osamu Tezuka, considerado o pai do mangá moderno ou o "Walt Disney japonês".
O Giga Manga conta com um banco de 140 mil imagens com os traços clássicos dos quadrinhos japoneses e conta com um mecanismo de aprendizagem de máquina que permite criar personagens a partir de esboços simples. As únicas ações que os usuários devem tomar são: desenhar as linhas simples e escolher as cores desejadas; com isso, a IA transforma um rascunho em um desenho completo.
O site conta com algumas das ferramentas tradicionais presentes em softwares de desenho, como a caneta mágica, que serve para traçar, e o balde de tinta, que serve para preencher espaços maiores com as cores de preferência. Para criar seu próprio personagem basta acessar a página Manga Out of The Box.
O Google Arts & Culture surgiu em 2011 com o objetivo de difundir a arte no mundo digital. A plataforma conta com tours virtuais por museus famosos ao redor do mundo, além do estudo detalhado das obras de arte, incluindo até o detalhe das pinceladas em obras como A Noite Estrelada, de Vincent van Gogh.
Atualmente, a plataforma contempla 15 mil museus em todo o mundo e 6 milhões de obras de arte digitalizadas, além de mais de 10 mil locais de interesse histórico e artístico, como teatros e prédios históricos.
Fonte: Google