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Em cinco anos, vídeo corresponderá a 70% do tráfego móvel mundial

Por| 18 de Novembro de 2015 às 08h21

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Em cinco anos, vídeo corresponderá a 70% do tráfego móvel mundial
Em cinco anos, vídeo corresponderá a 70% do tráfego móvel mundial

Dados recentes do Mobility Report, estudo trimestral da Ericsson sobre telefonia, banda larga e infraestrutura, mostram que o tráfego de vídeo corresponderá a 70% do consumo de dados em redes móveis até o ano de 2021. O estudo analisou que, neste ano, o vídeo já representa metade do tráfego móvel mundial, enquanto o acesso às redes sociais soma 15% do tráfego. Em 2021, o tráfego das redes sociais representará 10%.

De acordo com a Ericsson, o usuário já tende a preferir o consumo de vídeo e conteúdo por apps a realizar a navegação tradicional por sites na internet. A tendência é que isso se aprofunde nos próximos anos. A pesquisa também prevê um impacto gigantesco na capacidade das redes nos próximos cinco anos. Outro ponto avaliado pela pesquisa mostra que o tráfego mensal por usuário vai crescer 35% ao ano, passando da média mundial atual de 1,4 GB consumidos para 8,5 GB. Nos computadores, este tráfego será bem maior, passando de 5,8 GB ao mês para 20 GB mensais; e nos tablets de 2,6 GB para 9,7 GB.

O total de tráfego móvel irá crescer dos atuais 5,3 exabytes para 51 exabytes, o que representa um crescimento de 45% ao ano. Já o tráfego em redes fixas passará de 60 exabytes atuais para 150 exabytes ao mês em 2021.

Com o crescimento exponencial do tráfego em vídeo, as operadoras terão que aumentar os investimentos para aumentar a capacidade das redes. Segundo o Mobility Report, a tecnologia de backhaul que irá se destacar será a micro-ondas. Até 2020, 65% dos sites serão conectados por micro-ondas com capacidade de transmissão de até 40 Gbps.

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"Para levar as redes ao interior e áreas menos povoadas, a fibra não compensa", afirma Jesper Rhode, diretor de Marketing da Ericsson na América Latina. "Será, usada, mas concentrando-se na última milha, embora sua capacidade de transmissão seja muito maior". Para ele, o Brasil está preparado para seguir essa tendência graças à liberação das bandas de 70 GHz e 80 GHz pela Anatel.

Fonte: Tele Síntese