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Como era a internet há 10 anos?

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 23 de Julho de 2022 às 16h00

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Alveni Lisboa/Canaltech
Alveni Lisboa/Canaltech

Quando se fala de internet, um ano já pode ser considerado muito tempo em termos de evolução tecnológica. Agora, imagine o quanto a navegação pela web mudou nos últimos 10 anos? O Canaltech, fundado em 2012, comemora seu décimo aniversário e acompanhou todo esse processo de modernização

A internet evoluiu bastante na última década graças à popularização dos smartphones, a expansão do 3G e 4G, além das maiores velocidade de conexão da internet doméstica. Se nos anos 2000, as pessoas ficavam felizes com uma conexão de 600kbps, em 2012 as velocidades eram 10 vezes maiores.

O ano de criação do Canaltech foi importante para a indústria digital porque serviu de marco temporal para muitas coisas atuais. Redes sociais cresceram, algumas sumiram e outras começaram dar seus primeiros passos. Os serviços de streaming tiveram um sopro inicial com a Netflix e os vídeos sob demanda ainda se digladiavam entre três plataformas: YouTube, Vimeo e Ustream.

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A produção de conteúdo online cresceu e as pessoas começaram a perceber que dava para ganhar (muito) dinheiro na web. Aliás, canais de vídeo se multiplicaram e muitos influenciadores digitais nasceram naquela época, desbravando um terreno ainda pouco explorado pelas grandes empresas. Confira a seleção a seguir e embarque nessa máquina do tempo para relembrar tendências em 2012.

Internet era lenta, mas crescia

O percentual de brasileiros com acesso à internet superou o número de pessoas sem conexão pela primeira vez no ano, conforme revelou a pesquisa TIC Domicílios, realizada entre setembro de 2012 e fevereiro de 2013. Apenas 49% dos entrevistados disseram ter acessado a web nos últimos três meses contra 45% que disseram nunca ter usado a internet.

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O número de casas com acesso à Internet saltou de 36% em 2011 para 40% em 2012. Nesse ano, foram registrados 80,9 milhões de usuários de internet no Brasil, com aumento de acesso das classes B, C, D e E. Uma curiosidade: só 15 dos 62 municípios do estado do Amazonas acessavam a internet e todos faziam satélite.

Os usuários da internet brasileira passaram em média mais tempo online por mês que os de outros 8 países latino-americanos: 27 horas. Sites de redes sociais detiveram o maior percentual deste tempo (36%), liderados pelo Facebook, com quase 44 milhões de visitantes únicos em dezembro de 2012, e crescimento de 22% em relação ao ano anterior.

O Brasil fechou o ano de 2012 com 342,3 milhões de acessos de telecomunicações, como telefonia fixa, celular, banda larga e TV por assinatura. Foram mais de 26 milhões de novos acessos e crescimento de 8,2% em relação a 2011.

Videochamadas eram por Skype

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Em 2012, o WhatsApp já existia e todas as empresas buscavam criar seus próprios mensageiros. Porém o Skype, comprado pela Microsoft para ser o sucessor do MSN Messenger, ainda era o serviço mais usado. Zoom, Meet e outras ferramentas ainda não existiam no modelo atual, portanto a melhor forma de fazer video chamadas era com a ligação por VOIP.

Além das chamadas de vídeo, muita gente usava o Skype como um telefone. As ligações para outros usuários eram gratuitas, mas você poderia telefonar para números fixos em qualquer país com o custo de apenas 6,6 centavos por minuto. Era a solução ideal para quem precisava conversar com parentes de outros continentes sem ficar refém do preço elevadíssimo que as companhias telefônicas cobravam.

O Skype também oferecia suporte ao SMS e mensagens instantâneas de texto, ou seja, um mensageiro completão. Em uma época que smartphone era coisa de luxo, o programa ainda permitia a comunicação por computador e celulares de baixo custo, o que o deixava ainda mais popular.

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Streaming ainda era mato

Hoje em dia, existe streaming de filmes, séries, músicas e games, mas em 2012 as coisas eram bem diferentes. Não que a transmissão ao vivo fosse algo realmente novo, afinal o Real Player já fazia isso na década de 1990. Mas o formato conhecido atualmente foi popularizado pela Netflix, que iniciou sua expansão para fora dos Estados Unidos em 2010 e chegou ao Brasil em setembro de 2011.

Em 2012, o catálogo era composto basicamente por filmes antigos e conteúdo pouco conhecido, já que o licenciamento era caro e a companhia não tinha tanto dinheiro assim. O modelo de assistir qualquer filme, no dia e hora desejado, sem pagar por um aluguel caiu no gosto das pessoas.

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Como se não bastasse, o serviço chegou por aqui custando míseros R$ 9,90, preço menor do que alugar um filme na locadora ou de uma ida ao cinema. Além disso, a qualidade impressionava: enquanto YouTube, Vimeo e otras plataformas precisavam fazer um buffer (carregamento prévio) do vídeo antes da exibição, a Netflix conseguia entregar a reprodução praticamente em tempo real.

Antes do serviço, as pessoas dependiam essencialmente da TV ou recorriam aos sites de compartilhamento de conteúdo para baixar filmes, séries e músicas de forma ilegal. As demais plataformas de streaming só começariam a chegar nos anos seguintes, impulsionadas pelo modelo de assinatura e pela internet rápida mais acessível.

Tudo que há de inútil na web

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A internet é um terreno fértil para muita coisa boa e também para muitas inutilidades. O problema é que ninguém sabia exatamente onde buscar sites inúteis ou serviços em 2012. Foi para isso que surgiu o The Useless Web, uma espécie de mecanismo de busca inspirado no recurso "Estou com Sorte" do Google.

Ao acessar o site, você terá apenas um único botão para o guiar por uma aventura desconhecida por sites sem nenhum propósito de existir. Você pode dar de cara com uma página que alterna entre as palavras "hey" em letras brancas e "hooo" em letras pretas ou em um site no qual um QR Code flutuante fica saltando da tela de um lado para outro.

Criado pelo engenheiro de produtos Tim Holman, a página está ativa até hoje e ainda guia os usuários para lugares totalmente dispensáveis da internet mundial. O profissional mantém um banco de dados com todos os sites catalogados no serviço e conta um pouquinho da história de como descobriu cada um deles no próprio The Useless Web.

Facebook rumo ao topo no Brasil

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A rede social de Mark Zuckerberg já existia há pelo menos seis anos, mas é impossível falar de 2012 sem mencionar o crescimento estrondoso da plataforma. Foi este o ano no qual quem estava cansado do Orkut decidiu entrar de cabeça na rede social para acompanhar notícias, bandas, artistas ou marcas favoritas.

Aliás, foi esta a rede social que deu início ao conceito de meme atual. Na época, páginas como 9GAG, 4chan e outros fóruns gringos se tornaram rapidamente populares suas imagens engraçadas (nem tanto para os brasileiros). Graças ao recurso de comentar e compartilhar, mais e mais pessoas começaram a se conectar, páginas surgiram e o Face caiu no gosto mundial.

Se antes de 2012, a mídia social era a queridinha dos jovens, após este marco temporal passou a ser usado por praticamente todos. Pais e mães, tios e tias, adultos em geral, todos eles começaram a entrar para a rede. Muitas empresas brasileiras também começaram a notar a importância do serviço e acabaram criando seus perfis por lá — embora, sem muita pretensão de vendas ou produção de conteúdo direcionado.

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Instagram hipster

A grande ameaça ao Facebook surgiu em 2010, mas só se popularizou a partir de 2012. O Instagram apareceu para o mundo como um serviço de luxo e focado no público mais hipster, voltado às poucas pessoas que podiam (e estavam dispostas) a pagar rios de dinheiro pelo iPhone.

Quando o telefone da Maçã caiu no gosto popular (e se tornou mais acessível), o serviço de filtros fotográficos ganhou popularidade. Na época, tratava-se de um mero app para editar fotos e compartilhá-las diretamente em seu perfil do Twitter, Facebook, Tumblr ou Flickr.

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Em abril de 2012, o Instagram acumulava 100 milhões de usuários ativos, número impressionante alcançado após o lançamento na Play Store do Android. Como os telefones celulares com câmera já eram febre, o app pegou carona no sucesso e só cresceu. Toda essa popularidade chamou a atenção do mercado e o Facebook decidiu comprar o serviço no mesmo mês por cerca de 1 bilhão de dólares em dinheiro e ações.

Twitter era rei

Em 2012, a principal rede social do mundo ainda era o Twitter. Mesmo que o Facebook crescesse em ritmo rápido e as demais redes sociais começassem a desabrochar, o passarinho azul ainda é o dominante nas redes sociais ao acumular a marca de 500 milhões de usuários no começo de 2012, a primeira a alcançar meio milhão de pessoas na história.

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A plataforma criada por Jack Dorsey era tão popular que até o Papa entrou para ela. Na época, o pontífice Bento XVI criou a conta @pontifex, na qual conseguiu mais de 600 mil seguidores antes mesmo de ter tuitado.

Outro exemplo foi a reeleição de Barack Obama: o tuíte de comemoração do ex-presidente dos Estados Unidos gerou 327 mil comentários por minuto e acumulou mais de 660 mil retuítes. Àquela altura, esse foi o fato histórico que mais gerou repercussão na rede social, uma clara demonstração do que se esperaria das mídias digitais a partir de 2012.

Morte do Google+

Em 2011, a chegada da rede social do Google era apontada como a responsável pelo fim do Facebook e o substituto natural do querido Orkut. O Google+ reunia vários recursos em um só: Google Account, Google Fotos, Play Store, YouTube e Gmail, além de trazer novidades como os Círculos (grupos de amigos), Sparks (sugestões de conteúdo), Hangouts (chat individual ou em grupo por texto/vídeo) e transmissões ao vivo com o Hangouts On Air.

No ano seguinte, quando foi lançada ao público, a estimativa era alcançar 400 milhões de usuários, mas esse número ficou estacionado em 250 milhões, sendo apenas 135 milhões ativos. Foi neste ano que a plataforma se abriu para receber adolescentes com menos de 18 anos, o que não adiantou muito.

Foi também em 2012 que o "G+" adotou duas medidas para se fortalecer: migrar gradativamente os usuários do Orkut e permitir a criação de comunidades. Várias empresas apostaram na criação de páginas próprias, imaginando que a rede superaria o Facebook, mas isso jamais ocorreu.

Mesmo com tantas vantagens, o serviço não decolou e as pessoas passaram a vê-lo mais como um agregador do que como uma rede social. Tanto é verdade que o Google chegou a lançar a API de integração com sites associada ao Google+, o que permitia criar cadastros e acessar serviços a partir dos dados extraídos do serviço.

LinkedIn explicava sua razão de existir

Antes de ser um território para lições de superação e ploriferação de cargos com desnecessários nomes de inglês, o LinkedIn era uma rede social voltada para o ambiente corporativo. O serviço tinha nos Estados Unidos seu principal, e praticamente único, mercado. Embora a rede social já existisse há dez anos em 2012, ela ainda engatinhava nos demais países.

Tanto é verdade que os criadores da rede tiveram que produzir uma cartilha digital (a imagem acima é a capa dela) explicando o funcionamento, a quem se destinava e a quantidade de pessoas cadastradas. Esse esforço não foi muito eficaz, já que o serviço permaneceu no limbo mundial por muito tempo.

Não dá para saber porque demorou tanto para cair no gosto do mercado, mas dá para especular. Em 2012, a maioria das pessoas não estava interessada em usar uma mídia social para o trabalho, já que na época o espaço era mais destinado à diversão. Além disso, apenas as grandes empresas do setor de tecnologia tinham perfis e anunciavam vagas em inglês, o que era nada atraente para os falantes do português.

O Brasil tinha cerca de 4 milhões de cadastrados, mas dava para ver as bolas de feno rolando pelo solo arenoso do velho oeste vazio que era o LinkedIn por aqui. Foi somente nos últimos cinco anos que a rede social corporativa decolou em muitos lugares, impulsionada pela aquisição feita pela Microsoft em 2016 por US$ 26,2 bilhões.

YouTube ainda era lento e travava

O ano de 2012 foi importante para o YouTube, pois marcou uma virada de chave fundamental para a plataforma. Foi justamente nesta época que a plataforma conseguiu entrar para a casa dos bilhões de visualizações com o clipe da música Gangnam Style, produzido pelo astro sul-coreano Psy.

O sucesso foi tanto que a música ganhou paródias mundo afora e ainda invadiu festas, shows de outros artistas, séries e outros elementos da cultura pop. O YouTube teve papel fundamental nisso tudo porque possibilitou que Psy ganhasse o mundo, enquanto mostrava ser possível a outros artistas alcançarem a meta.

Do lado da tecnologia, vale lembrar que a plataforma usava o Adobe Flash Player para carregar e exibir vídeos. Na época, era preciso abrir a página, dar play no vídeo e aguardar a plataforma baixá-lo em buffer para assistir — ou ficar assistindo de forma picada, com os constantes travamentos. Conhecido pelos problemas de segurança, o Flash acabou descontinuado tempos depois e foi substituído por uma tecnologia proprietária que garantiu a execução aprimorada.

Arquivos na nuvem? O que é isso?

Armazenar fotos, vídeos e documentos nos computadores sempre foi uma necessidade humana, mas era bastante complicado manter esses arquivos para sempre. Isso porque os HDs paravam de funcionar ou eram infectados por vírus que deletavam todo o conteúdo — anos de registros fotográficos das pessoas foram perdidos.

Em 2012, um revolucionário serviço de armazenamento e sincronização de arquivos que foi apresentado pelo Google em 24 de abril. O Google Drive permitia enviar arquivos para o servidor e guardá-los em algum lugar na "nuvem". Dessa forma, você poderia acessar tudo de qualquer lugar e para sempre, sem a preocupação de fazer backups do seu HD em DVDs ou pendrives.

Embora existissem outras soluções como o Dropbox, o Box e o Adrive, foi o serviço da gigante das buscas que ajudou a martelar a ideia de transferir seus arquivos para um local desconhecido (porém seguro). Antes do Google, essas páginas eram mais usadas por desenvolvedores, aficionados em tecnologia ou piratas.

O Drive veio como uma solução para guardar os arquivos produzidos com o Google Docs, mas ganhou vida própria e seguiu seu próprio caminho. Ter 15GB para guardar o que você quiser era o sonho realizado de muita gente, porque isso permitia liberar espaço dos computadores e celulares.

Porta dos Fundos trouxe esquetes para a web

Falando no YouTube, um grupo em específico mostrou que o futuro do humor era na internet (e em vídeo). Os cariocas do Porta dos Fundos criavam esquetes curtas para serem compartilhadas no canal, as quais fizeram muito sucesso graças à popularidade de sites como Kibe Loco, Galo Frito, Jacaré Banguela e tantos outros que dominaram o humor nos anos 2000.

O Porta dos Fundos estourou com o vídeo no qual brincava com o restaurante Spoleto, uma rede de fast food de comida italiana, e a dificuldade de uma cliente em escolher os ingredientes. A piada era sobre a paciência curta de um atendente que pressionava a cliente a dizer rapidamente o que deveria ser adicionado ao seu macarrão.

O vídeo viralizou em setembro de 2012, mas muitos outros sucessos vieram na sequência. Isso catapultou vários humoristas do "Porta" ao estrelato e ainda mostrou o elevado poder de divulgação da web. A própria Spoleto chegou a ser pronunciar na época e disse que orientaria os funcionários a serem mais pacientes com os clientes.

Polêmica do Flash Player

O Adobe Flash Player, antes conhecida como Macromedia Flash, já foi mencionado como um dos plugins necessários para rodar o YouTube (e milhares de outros sites), mas sempre esteve envolvido em polêmica devido a supostas vulnerabilidades. Tanto é verdade que a Apple se recusava a oferecer suporte a esta linguagem em seus dispositivos, com medo de expor seus iPhones e Macs a vírus e outras ameaças.

A Microsoft começou a seguir nessa linha também e prometeu que o Windows 8, lançado em 2012, seria incompatível com o Flash Player. Devido ao histórico de parceria com a Adobe, a empresa retrocedeu na decisão e passou a oferecer o suporte no novíssimo Internet Explorer 10.

Essas ameaças deixaram os desenvolvedores alertas quanto ao possível enterro do Flash em um futuro não muito distante. Ninguém iria desenvolver um site que não rodasse nos dois principais sistemas operacionais do mundo (Windows e macOS), logo este foi o ano que marcou o início do fim do Flash — que só foi oficialmente descontinuado em 2020 para dar espaço ao HTML5.

Internet Explorer era o navegador top

A batalha dos navegadores hoje é amplamente liderada pelo navegador Google Chrome, mas isso não foi assim a vida toda. Em 2012, a maioria das pessoas utilizava o Internet Explorer para acessar os sites, embora a popularidade estivesse em queda livre — tinha cerca mais de 80% do mercado em 2008 e caiu para 45% em 2012.

O Apple Safari e o Chrome (somado ao Android Browser, o navegador oficial para celular) dividiam a segunda posição com cerca de 15% cada um. O Mozilla Firefox, mesmo sendo o queridinho no Linux e dos desenvolvedores, ocupava somente a quarta posição no ranking. O IE 10, lançado naquele ano, foi a penúltima antes do fatídico fim do navegador da Microsoft em 2015.

Ele não era o mais usado por ser necessariamente o melhor, mas, sim, por comodismo das pessoas. Em uma época na qual a banda larga era cara e ainda pouco acessível para muita gente, quem ia querer gastar tempo baixando navegador? Use o que vem no Windows e pronto.

Números curiosos sobre a web em 2012

O site Pingdom reuniu uma coleção imensa de dados sobre a web em 2012. A ideia era mostrar de forma ampla dimensão do uso da internet àquela altura. Confira alguns dados mais relevantes:

E-mail

  • 2,2 bilhões: número de usuários de e-mail no mundo;
  • 144 bilhões: tráfego de e-mail diário;
  • 68,8%: porcentagem de todo o tráfego de e-mail considerado spam;
  • 61%: porcentagem de e-mails que foram considerados não-essenciais;
  • 425 milhões: número de usuários ativos do Gmail no mundo, o maior provedor de e-mails do mundo.

Sites da da web

  • 634 milhões: total de sites em dezembro de 2012;
  • 51 milhões: quantidade de sites criados durante o ano;
  • 48 era o total de sites em Wordpress entre os 100 maiores blogs do mundo;
  • 87,8 milhões: o número de blogs no Tumblr, que hoje quase ninguém sabe o que é;
  • 37 bilhões: era o número de pageviews do Reddit em 2012.

Domínios

  • 100 milhões de domínios .com;
  • 14,1 milhões de domínios .net;
  • 9,7 milhões de domínios .org;
  • 6,7 milhões de domínios .info;
  • 2,2 milhões de domínios .biz;
  • 2,45 milhões de dólares: foi o preço do domínio Investing.com, o nome de domínio mais caro vendido em 2012.

Usuários

  • 2,4 bilhões: total de usuários de internet em todo o mundo;
  • 1,1 bilhão: somente na Ásia;
  • 519 milhões somente na Europa;
  • 274 milhões somente na América do Norte;
  • 255 milhões na América Latina e Caribe;
  • 167 milhões de usuários na África;
  • 90 milhões no Oriente Médio;
  • 24,3 milhões na Oceania e Austrália;
  • 565 milhões de pessoas (cerca de 42,1% da população) já acessavam a internet na China em 2012, número maior do que qualquer outro país;

Buscadores

  • 1,2 trilhão: total de pesquisas feitas no Google em 2012;
  • 67% era a participação do Google no mercado de buscas dos EUA;
  • A pergunta mais acessada do ano no Ask.com era: "Será que Rob e Kristen vão voltar a ficar juntos?" — referência ao casal protagonista da franquia "Crespúsculo".

Social media

  • 1 bilhão: era a quantidade de usuários ativos mensais no Facebook já em 2012;
  • 47% eram do sexo feminino;
  • 40,5 anos era a idade média de um usuário do Facebook;
  • 2,7 bilhões de "likes" eram dados todos os dias no Face;
  • 58 era o número de fotos enviadas a cada segundo para o Instagram;
  • 200 milhões: era a quantidade de usuários ativos mensais no Twitter;
  • 9,66 milhões: foi o total de tuítes durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, marca que foi superada com a eleição de Barack Obama;
  • 175 milhões: era a quantidade média de tuítes publicados por dia ao longo de 2012;
  • 37,3 anos era a idade média de um usuário do Twitter;
  • 135 milhões era o total de usuários ativos mensais no Google+;
  • 5 bilhões: quantidade média de vezes por dia em que o botão +1 no Google+ era usado.

Vídeos

  • 14 milhões era a quantidade de cadastrados no Vimeo, o rival do YouTube;
  • 200 petabytes: quantidade de dados transferidos pelo Vimeo naquele ano;
  • 1 bilhão: o vídeo Gangnam, do PSY, tornou-se o primeiro vídeo online a alcançar 1 bilhão de visualizações — e isso ocorreu em apenas 5 meses;
  • 2,7 bilhões foi o número de visualizações de vídeos enviados ao YouTube com tag de Obama ou Romney durante a campanha eleitoral dos EUA;
  • 4 bilhões: total de horas de vídeo assistidas no YouTube por mês;
  • 60 milhões era o número de espectadores globais mensais no Ustream, outro rival do YT;

Você lembra como era a sua vida online em 2012? Sente falta de algum serviço ou site que não existe mais? Use a hashtag #canaltech10anos e compartilhe seus relatos com a gente.