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IA pode tornar smartphones ultrapassados — 4 previsões de substitutos à altura

Por  • Editado por Melissa Cruz Cossetti | 

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Reprodução/Montagem Canaltech
Reprodução/Montagem Canaltech

Fabricantes como Apple e Samsung realizam lançamentos anuais de novas linhas de smartphones, com anúncios de funcionalidades adicionais, designs atualizados e câmeras mais potentes. Contudo, com o avanço da inteligência artificial (IA) em diversas áreas da tecnologia, os celulares podem se tornar ultrapassados.

Os assistentes modernos de IA já são mais capazes de auxiliar em tarefas do dia a dia do que os antigos assistentes de voz, como a Siri, e podem, em breve, se tornar o centro do sistema operacional dos dispositivos pessoais.

Fazer listas de compras, registrar reuniões, organizar passeios com amigos e até planejar viagens com detalhes das atividades são algumas das tarefas que a IA já consegue realizar e que, com o tempo, devem ser otimizadas a ponto de não ser mais necessário acessar menus de aplicativos.

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Esses e outros recursos de inteligência artificial também estão sendo incorporados a dispositivos além dos smartphones, o que pode levar à substituição dos celulares em atividades cotidianas.

Confira, a seguir, uma lista de aparelhos que podem tomar o lugar dos smartphones no dia a dia.

1. Smartwatches

Uma das possibilidades trazidas pela IA é contar com dispositivos capazes de coletar informações sobre o ambiente ao redor das pessoas mesmo quando os smartphones estão guardados — e os smartwatches surgem como candidatos ideais.

Modelos recentes, como o Apple Watch Series 11, já oferecem recursos como conectividade 5G, detecção de sinais de hipertensão arterial e análise de qualidade do sono. Carl Pei, executivo da fabricante de smartphones Nothing, chegou a sugerir a incorporação de câmeras nesses relógios inteligentes.

“Um Inspetor Bugiganga, que você vira para cima. Aí você pode usar a câmera para fazer videochamadas no pulso”, disse em entrevista ao The New York Times.

2. Gravador vestível

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“Um dispositivo que amplia nossas capacidades e liberta nossa mente das limitações biológicas”, afirmou Dan Siroker — CEO da Limitless AI, startup especializada em dispositivos vestíveis com IA — ao se referir a um pingente gravador.

Esse produto, preso à roupa, tem o objetivo de proporcionar uma “memória perfeita”. Ele pode gravar conversas e gerar transcrições automáticas, lembrando o usuário de compromissos esquecidos, como entregar algo prometido em algum momento à mãe.

3. Óculos inteligentes

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A inteligência artificial também teria papel essencial quando integrada a óculos inteligentes, permitindo interações mais naturais, como se o usuário conversasse com um amigo.

A Meta avançou nessa direção com o lançamento dos Ray-Ban Meta Glasses, que contam com câmera, alto-falantes e microfone, além de integração com a Meta AI. Isso permite que usuários façam perguntas sobre o que estão vendo, como pontos turísticos ou animais em um zoológico.

A empresa também apresentou o Orion, protótipo de óculos com telas embutidas que possibilitam consultar anotações digitais durante uma reunião, por exemplo.

“Dispositivos pessoais, como óculos, que entendem nosso contexto porque conseguem ver o que vemos, ouvir o que ouvimos e interagir conosco ao longo do dia, se tornarão nossos principais dispositivos de computação”, escreveu Mark Zuckerberg, CEO da Meta, em carta publicada em julho de 2025.

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4. Computadores ambiente

Panos Panay, chefe de dispositivos da Amazon, prevê que assistentes de IA aumentarão a relevância dos chamados computadores ambiente, espalhados pelas casas. A empresa se consolidou nesse setor ao desenvolver a linha Echo há mais de uma década.

Combinados a microfones, alto-falantes e telas, esses sistemas de IA permitem uma interação fluida em casa ou no escritório, sem necessidade de recorrer ao smartphone — e evitando a sobrecarga de notificações.

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A curto prazo, pode não haver uma substituição total dos smartphones no dia a dia. Mas, aos poucos, outros dispositivos inteligentes podem se tornar tão importantes quanto os celulares nas tarefas pessoais. 

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VÍDEO | Ray-Ban Meta Smart Glasses, os óculos com câmera

Fonte: The New York Times; Meta