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GPT-4 é burro e levemente embaraçoso, diz CEO da OpenAI

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 03 de Maio de 2024 às 14h51

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Rolf van Root/Unsplash
Rolf van Root/Unsplash

CEO e cofundador da OpenAI, Sam Altman fez novas declarações surpreendentes sobre os produtos da companhia em uma sessão de perguntas e respostas na Universidade Stanford, nos Estados Unidos. No evento realizado no começo desta semana, o executivo disse que o GPT-4 “é o modelo mais burro que qualquer pessoa jamais terá que usar novamente”, enquanto prometia avanços significativos para o GPT-5.

Essa não é a primeira vez que Altman critica os LLMs da própria empresa publicamente. Em março, ele fez um comentário semelhante ao afirmar que o GPT-4 “é uma droga” frente aos novos modelos em desenvolvimento. No ano passado, o executivo disse também que o “ChatGPT é um produto horrível” e que ficava muito tempo fora do ar.

Altman fala sobre o futuro da OpenAI

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No bate-papo na Universidade de Stanford nesta semana, Sam Altman falou sobre sua visão sobre o futuro da OpenAI e os próximos produtos da companhia — ao mesmo tempo que desviou de perguntas sobre os custos de operação das suas IAs generativas.

Segundo o CEO, é importante lançar os produtos com antecedência no mercado e realizar melhorias constantes para aperfeiçoar os resultados — estratégia que está ligada ao estrondoso sucesso que o ChatGPT fez após seu lançamento em novembro de 2022.

Apesar disso, Altman mantém suas críticas ao GPT-4 como o “modelo mais burro” que as pessoas terão usado, especialmente frente aos futuros LLMs que a companhia prepara. Na conversa com os acadêmicos, ele disse que o modelo atual é “levemente embaraçoso na melhor das hipóteses” e que “o GPT-5 será muito mais inteligente que o GPT-4”.

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Custos de operação das IAs

O confundador da OpenAI também foi questionado sobre os custos para manter as IAs generativas da empresa em funcionamento. Segundo o site Tom’s Guide, Altman desviou da pergunta sobre ter injetado US$ 520 milhões no ano passado para rodar o ChatGPT e quais seriam os gastos para operar os próximos LLMs.

Em resposta, o executivo disse que não tem um pensamento voltado para o dinheiro. “Provavelmente há alguma pessoa mais voltada para os negócios do que eu na OpenAI em algum lugar que está preocupada com quanto estamos gastando, mas eu meio que não estou”, falou o CEO em um tom de brincadeira.

Na argumentação, ele destacou o “valor” das ferramentas de IA generativa: “Acho que dar às pessoas ferramentas realmente capazes e deixá-las descobrir como vão usar isso para construir o futuro é uma coisa muito boa de se fazer e é muito valiosa, e estou super disposto a apostar na engenhosidade de vocês e todos no mundo para descobrir o que fazer”.

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Próximos produtos da OpenAI

Além da expectativa sobre um lançamento próximo da próxima versão do modelo GPT, rumores indicam que a OpenAI deve anunciar já na semana que vem uma solução de busca para a web com a intenção de rivalizar diretamente com o Google. Os vazamentos sugerem que esse buscador deverá funcionar como uma mistura da pesquisa tradicional com os recursos de IA encontrados nos chatbots.

A empresa de Altman também deve disponibilizar para o público a ferramenta Sora, uma inteligência artificial para a geração de vídeos a partir de comandos de texto. Por enquanto, a IA está restrita para um time de analistas de risco e para profissionais selecionados da área de artes visuais em caráter de experimentação.

No entanto, não há um cronograma definido pela OpenAI sobre os lançamentos desses próximos produtos.

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Fonte: Tom’s Guide