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Primeiro navio autônomo do mundo apresenta falha e precisa voltar à base

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 22 de Junho de 2021 às 09h07

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Reprodução/IBM
Reprodução/IBM

Não foi dessa vez. O primeiro navio autônomo do mundo, que iria cruzar o oceano Atlântico de Plymouth, na Inglaterra, até a cidade de mesmo nome nos EUA, teve que retornar para consertar problemas mecânicos. A embarcação já deveria ter zarpado em setembro do ano passado, mas a viagem foi adiada por causa da pandemia.

O Mayflower 400 (MAS400) é um projeto desenvolvido pela IBM em parceria com a organização sem fins lucrativos ProMare. Segundo a ONG, o navio precisou retornar à base para investigar e reparar algumas falhas. A Promare não especificou qual foi o problema, mas disse que espera voltar à jornada o mais rápido possível.

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Rumo à América

O navio autônomo pilotado por sistemas de inteligência artificial (IA) deveria levar aproximadamente de três a quatro semanas para atravessar os mais de cinco mil quilômetros que separam as duas cidades. Antes de seguir por águas mais profundas, ele passaria algum tempo próximo às Ilhas de Scilly na península da Cornualha.

Como apresentou problemas nesta região que fica a cerca de 160 km do porto de Plymouth, os engenheiros decidiram que era melhor trazer a embarcação de volta para corrigir as falhas que poderiam atrapalhar a viagem quando o navio atingisse a parte mais desafiadora do trajeto em alto-mar.

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História que se repete

O que serve de consolo é que, há mais de 400 anos, o Mayflower original também teve problemas antes de completar sua jornada. O navio que trouxe os chamados “pais peregrinos” para a Nova Inglaterra em 1620 precisou retornar duas vezes à terra natal.

O atraso aconteceu por causa de vazamentos no casco do Speedwell, uma embarcação menor que acompanhava o Mayflower no transporte dos primeiros ingleses protestantes que emigraram para a América do Norte, fundando as colônias que, mais tarde, se tornariam os Estados Unidos.

Fonte: AP