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Facebook pode abrir lojas físicas para pessoas experimentarem o metaverso

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 05 de Novembro de 2021 às 10h58

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Reprodução/Facebook
Reprodução/Facebook
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A Meta, novo nome da controladora do Facebook, planeja abrir lojas físicas no varejo nas quais os clientes poderão experimentar todos os produtos oferecidos pela companhia, como o Ray-Ban com câmeras embutidas e as versões do Oculus, que possibilitará uma imersão no metaverso. A ideia é oferecer uma experiência acolhedora, livre de julgamentos e em um espaço adequado para testes, o que poderia impulsionar a venda dos acessórios.

Segundo reportagem do The New York Times, a companhia já pretendia ter lojas próprias desde o ano passado, mas a pandemia e a mudança de nome adiaram os planos para 2021. A chegada do metaverso obviamente trouxe ainda mais força para o projeto, porque os dispositivos de realidade virtual ainda são caros e pouco acessíveis para boa parte da população, mesmo em países com moeda valorizada como os Estados Unidos.

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Até agora, os designs iniciais da loja apontariam para um visual minimalista e moderno, possivelmente inspirados pelo conceito de locais amplos e bem espaçosos da Apple. O nome ainda não está definido, mas as opções iniciais teriam sido Facebook Hub, Facebook Commons, Facebook Innovations, Facebook Reality Store e From Facebook. Apesar das variações serem bem relacionadas à proposta, é possível que Facebook Store seja o escolhido, conforme relatado pelo New York Times, por ser um nome com o qual as pessoas estão familiarizadas.

O local escolhido teria sido o distrito de Burlingame, na Califórnia, nos Estados Unidos, como um projeto-piloto para outras unidades. Vale lembrar que a Meta tem hoje 3,5 bilhões de usuários digitais em todos os seus serviços, mas pouca tradição no meio físico, razão pela qual deve iniciar com cautela essa investida mercadológica.

Multiverso, multimercado

Essa mudança de paradigma do Facebook, com a sua renomeação, marca o início dos ambiciosos planos de Mark Zuckerberg para expandir a sua companhia para além das mídias sociais, com intuito de estar cada vez mais presente na vida das pessoas. Os serviços já existentes, como o Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, devem permanecer com suas funções e nomes inalterados, mas devem ser integrados de alguma forma ao metaverso.

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Caso a estratégia dê certo, é provável que essa imersão seja expandida para outras localidades, com alguma chance de uma loja no Brasil, um dos maiores mercados da companhia, especialmente no WhatsApp e no Instagram. Não há nada confirmado, mas essa pode ser a oportunidade perfeita para tentar convencer os brasileiros mais endinheirados de que ingressar no universo virtual da Meta é uma boa ideia.

Fonte: The New York Times