Braço robótico da Intel pode ajudar deficientes físicos a escrever
Por Ramon de Souza | 19 de Agosto de 2020 às 23h30
A Intel revelou, nesta quarta-feira (19), mais detalhes a respeito de um projeto que está sendo realizado em colaboração com a Accenture e com o Hospital Família ALYN Woldenberg, de Israel. A companhia está trabalhando em um braço robótico que servirá como um “anexo” para cadeiras de rodas, auxiliando deficientes físicos em tarefas rotineiras como mover objetos ou até mesmo escrever.
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O dispositivo, que será muito mais acessível do que outros similares disponíveis no mercado, utilizará o chip neuromórfico Loihi, que busca simular interações neurológicas e arquiteturas biológicas presentes no sistema nervoso do ser humano. O componente dará ao braço a capacidade de aprender, em tempo real, com as instruções de seu usuário e otimizar as suas próprias capacidades de acordo com a necessidade.
De acordo com a Intel, o Loihi é capaz de processar informações mil vezes mais rápido e com 10 mil vezes mais eficiência do que um microprocessador tradicional, além de ostentar uma eficiência energética inigualável (algo importante para um gadget que não estará sempre ligado à tomada).
O braço robótico ainda está em fase inicial de desenvolvimento — pesquisadores do ALYN e da Universidade Aberta de Israel devem iniciar em breve a criação de um algoritmo de aprendizado de máquina exclusivo para o invento. Em seguida, protótipos serão testados dentro do próprio hospital israelense, que é especializado fornecer tratamento de reabilitação para crianças com deficiências motoras.
Fonte: VentureBeat