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Amazon abre seu primeiro supermercado que não aceita dinheiro

Por| 26 de Fevereiro de 2020 às 10h41

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Amazon abre seu primeiro supermercado que não aceita dinheiro
Amazon abre seu primeiro supermercado que não aceita dinheiro
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Dois anos depois de a Amazon inovar no ramo das lojas de conveniência abrindo a sua própria rede que aceita apenas pagamentos virtuais, a empresa está pronta para dar o próximo passo: nesta terça-feira (25), ela abriu a primeira unidade de supermercado Go na cidade de Seattle.

Com 715 m² de área construída (966 m² se contar também a área reservada para estacionamento), o supermercado Amazon Go segue a mesma premissa das lojas de conveniência da empresa de não aceitar dinheiro físico, mas desta vez o desafio para conseguir isso será bem maior. Isso porque, nas lojas de conveniência, a variedade de itens era baixa e praticamente todos eles vinham em pacotes fechados, o que facilitava a conferência. Agora, além de uma variedade muito maior de produtos, é preciso que os sistemas do mercado façam conferências muito mais complexas (por exemplo: entender a diferença entre um cliente pegar uma maçã para conferir o estado dela e pegar uma maçã para colocar no carrinho).

Por causa disso, a entrada da loja possui catracas que só são abertas quando o usuário as desbloqueia utilizando um smartphone que está logado em sua conta na Amazon, além de o prédio todo estar cercado por câmeras e sensores que permitem que não apenas os produtos sejam adicionados ao carrinho apenas quando o cliente realmente os escolhe para compra, mas também que, caso ele desista de algum destes, não precise devolvê-lo na exata prateleira em que ele foi retirado para que o sistema acuse a remoção deste item do carrinho.

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Ao todo, o Amazon Go terá uma variedade de 5.000 itens diferentes em suas prateleiras, contando com uma mistura de marcas famosas, marcas menos conhecidas e itens orgânicos. De acordo com Dilip Kumar, vice-presidente da Amazon, o objetivo é fazer com que os clientes tenham a sensação de estar fazendo suas compras num supermercado comum, daquele tipo que utilizaram durante toda a vida, e apenas algumas coisas muito específicas que funcionarão de modo diferente.

Uma dessas coisas é a venda de produtos que tradicionalmente são preparados na hora, como carnes ou itens de padarias. Como o mercado da Amazon não possui açougueiros ou confeiteiros, itens como carne e peixe fresco, além de bolos e doces, são embalados individualmente e enviados para a loja dia sim, dia não, garantindo que os produtos adquiridos pelos clientes estarão sempre frescos. Outra diferença dos mercados tradicionais é que a área destinada a bebidas alcóolicas terá funcionários humanos ajudando no atendimento e verificando a documentação do cliente para garantir que a Amazon não esteja vendendo bebidas para menores de idade (já que não existem caixas para fazer essa conferência no fim da compra). E, quando o cliente já pegou tudo o que precisa, é só sair da loja, sem a necessidade de passar as compras por qualquer caixa, que o valor já será debitado automaticamente na conta Amazon dele.

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Ainda que o experimento esteja no início, Kumar já afirmou que o tamanho não é um impedimento para o modelo de negócio da empresa, e o mercado poderia ser até 10x maior que o sistema da Amazon daria conta do mesmo jeito. Assim, é de se esperar que a empresa esteja pensando em entrar no ramo dos grandes varejistas e competir diretamente com marcas como Costco e Sam’s Club. E, mesmo que ainda não exista nenhum cronograma para expansão desses mercados da Amazon, se levarmos em conta a velocidade com que o experimento da loja de conveniência se espalhou para outras metrópoles como Nova York, San Francisco e Chicago, não seria um absurdo se em poucos meses a Amazon abrisse novos mercados em outras cidades dos Estados Unidos.

Fonte: Gizmodo