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TSMC começa construção de sua nova fábrica nos EUA

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Divulgação/TSMC
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Para escapar das tarifas de Donald Trump e aumentar a independência dos EUA em chips, a taiwanesa TSMC recebeu permissão para começar a construção de sua fábrica em solo estadunidense. A urgência é tamanha que a gigante da indústria de semicondutores já estava com as máquinas no terreno horas antes da autorização ser efetivada.

A fábrica será no estado do Arizona, onde a Intel também estabeleceu sua mais recente planta. Ambas caminham para se tornarem cada vez mais rivais, principalmente com o maior foco do Time Azul na fabricação de semicondutores nos últimos anos.

Acordo de US$ 100 bilhões entre TSMC e os EUA

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Para que a TSMC se estabelecesse nos EUA, foi necessário se comprometer com um investimento de nada menos que US$ 100 bilhões, que envolve outras fábricas, algo exigido por Donald Trump. Quando o acordo passou a valer, US$ 65 bilhões já haviam sido investidos.

Esta é a terceira instalação da empresa nos EUA. A Fab 11, em Washington, foi construída em 1996 e custou US$ 1 bilhão. Também no Arizona, a empresa conta com um outro prédio, que não é uma fábrica. O novo investimento marca a maior presença da fabricante de semicondutores nos EUA.

Somente a construção dessa nova fábrica empregará cerca de 40 mil pessoas e levará uma contribuição de mais de US$ 200 bilhões à economia do Arizona. O foco da instalação será na fabricação de chips para necessidades do mercado local, para que a dependência de fora diminua cada vez mais.

Isso, claro, também ajuda a TSMC, já que ela foge das tarifas de Donald Trump impostas a Taiwan. A Apple, NVIDIA e AMD, todas clientes da fabricante, são empresas americanas.

Tim Cook, CEO da Apple, reafirmou que sua empresa é a maior cliente da TSMC. Jensen Huang, CEO da NVIDIA, acredita que esse novo passo da fabricante trará mudanças nas restrições sobre a distribuição de chips avançados de IA. Já a AMD, através da CEO Lisa Su, deixou claro que usará o novo processo de 2 nm para seus chips HPC, usados em IA, pesquisas e outras aplicações.

Resta saber como a companhia pretende lidar com com o Escudo de Silício imposto pelo governo de Taiwan e se isso afetará a fabricação de semicondutores nos EUA.

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