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5 perguntas e respostas sobre SSDs

Por Redação | 14 de Outubro de 2020 às 18h57

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5 perguntas e respostas sobre SSDs
5 perguntas e respostas sobre SSDs

Recebemos diversas dúvidas sobre SSDs no vídeo em que explicamos como funcionam SSD e HDs na prática (que você confere abaixo), mas não tivemos tempo para abordar todas elas no quadro CT Responde. Então, reunimos o “espírito” das dúvidas restantes em 5 perguntas bastante comuns, concentrando grande parte das dúvidas que a maioria das pessoas tem sobre SSDs.

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Vamos lá?

SSD melhora o desempenho em jogos?

Sim e não. Aqui entra a famosa frase “SSD não dá FPS”, o que é verdade, mas não é tão simples assim. De fato, o desempenho do jogo depende do processador utilizado, quantidade de memória RAM e, principalmente, da placa de vídeo. Isso significa que quando o jogo é completamente carregado, a configuração não é penalizada com o uso de um HD mecânico.

Porém, o processo de carregamento varia bastante com o uso de um SSD. Vários títulos precisam de vários gigabytes para rodar, que são lidos do armazenamento primário. Quanto maior essa velocidade, mais rápido o jogo fica “pronto” para ser jogado. Então o SSD de fato não “dá FPS”, mas garante um carregamento inicial e loadings muito mais rápidos.

Tenho um notebook com SSD e HD. Onde devo deixar o sistema e os jogos?

Esta é uma dúvida comum que depende de cada configuração. Em um cenário ideal, usaríamos SSD para tudo, mas as limitações de espaço acabam forçando decisões como esta, de manter um HD mesmo tendo um SSD na máquina. Alguns jogos chegam a passar facilmente dos 100 GB, e sozinhos são capazes de encher um SSD de 256 GB que conte com o Windows.

Ainda que seja uma decisão que varie bastante, já que depende de quais e quantos jogos o usuário pretende instalar, o ideal é deixar jogos maiores no HD. Se há espaço no SSD principal é simples, mas quando temos muitos jogos que ocupam bastante espaço, é melhor instalá-los no HD.

Apesar de o HD ser bem mais lento, os jogos não ficarão tão lentos assim, já que o HD será utilizado apenas para isso, e não dividirá seu desempenho com requisições do sistema.

Vale a pena comprar um notebook com SSD e configuração mais simples?

Depende bastante do tipo de uso. Optar por uma configuração com processador mais simples e menos recursos em geral, mas com SSD, garante uma usabilidade ágil em tarefas mais simples. Uma boa opção para quem busca uma máquina que seja rápida desde o primeiro dia, em especial para estudantes e trabalhos mais simples.

Porém, há trabalhos que exigem uma configuração mais potente, maior capacidade de processamento e uma placa de vídeo mais avançada. São casos que o SSD vai proporcionar agilidade, mas não vai resolver quando mais performance for exigida. Nestes casos, pode valer a pena priorizar esses componentes e fazer um upgrade do HD para um SSD, desafogando a configuração de uma forma geral.

É verdade que SSDs não oferecem tanto espaço quanto os HDs?

Já existem SSDs com grande capacidade, chegando a 8 TB ou mesmo 16 TB. Porém, não costumamos encontrá-los por aí principalmente por dois motivos:

  1. São realmente caros, já que são modelos bastante recentes com tecnologia novas, além do espaço disponível em si. Chegam a custar mais do que máquinas avançadas;
  2. Não são tão “úteis” para o consumidor final, já que não há tanta exigência de espaço com SSD em cenários “domésticos”. SSDs com capacidades muito grandes geralmente são restritos a cenários de uso corporativos, como workstations de alto desempenho, servidores e data centers.

Ou seja, já existem SSDs com grande capacidade, mas dificilmente encontraremos um modelo disponível para compra.

SSDs valem a pena apenas em notebooks de alto desempenho?

Esse é um dos maiores mitos que existem por aí. SSDs oferecem um nível maior de desempenho em todas as configurações, já que elimina o principal gargalo da máquina: o armazenamento. Mesmo SSDs mais básicos são capazes de oferecer até 10 vezes mais desempenho geral do que um disco rígido comum. E não importa se a máquina conta com um Celeron ou um Intel Core i9: a máquina fica mais rápida.

Isso significa que mesmo uma configuração mais simples é capaz de ganhar agilidade com um SSD. É o que explica o sucesso de configurações mais simples, com processadores Intel Core i3, com 4 GB ou 8 GB de memória RAM, se comportarem melhor do que outra com Intel Core i7 ou Intel Core i9 e HD. A “agilidade final” da máquina é sempre limitada pelo componente mais lento, e ter um SSD em vez de um HD minimiza esse problema.

Conclusão

SSDs ainda contam com uma boa quantidade de mitos por aí. Muitas vezes vistos como produtos caros, ou mesmo de luxo, atualmente contam com preços bastante razoáveis. O que significa que mesmo uma máquina com configurações mais modestas seja mais “ágil” do que uma máquina poderosa com disco rígido mecânico.

Na prática, são bem mais resistentes do que pode parecer a primeira vista, garantindo um excelente nível de funcionamento por anos a fio. E entra aquela velha máxima: quando você se acostuma com um notebook com SSD, dificilmente olhará para modelos com HD com os mesmos olhos.