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Nvidia se prepara para desistir de compra da ARM

Por| Editado por Wallace Moté | 27 de Janeiro de 2022 às 08h00

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 Vladdeep/Envato
Vladdeep/Envato
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Mesmo disposta a pagar a cifra de US$ 40 bilhões para adquirir a ARM, a Nvidia pode ser forçada a cancelar esse PIX. O acordo foi anunciado em setembro de 2020, mas negócios sensíveis como este esbarram em muitos interesses. Por isso é necessário que órgãos regulamentadores aprovem a aquisição, o que não deve ocorrer.

Em dezembro os Estados Unidos, através da Federal Trade Commission (FTC) foram os primeiros a apontarem os possíveis problemas da união entre Nvidia e ARM. O governo se preocupa, nessas avaliações, principalmente com a possibilidade de formação de monopólio.

A notícia chegou como balde de água fria, e se somou ao intenso movimento de fabricantes de processadores, placas de vídeo e outros componentes, que até então competem com a Nvidia e estariam prestes a se tornarem clientes dela.

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A essa altura do campeonato, de acordo com fontes do mercado, a Nvidia já projeta não haver mais concretude para que o negócio vá adiante. Alívio para o caixa, frustração para os planos de expansão da companhia.

O plano B para a ARM

A SoftBank, que controla a ARM, inclusive estaria partindo para um plano B: sem os US$ 40 bilhões prometidos, a ideia seria partir para uma Oferta Pública Inicial (o famoso IPO). É o processo de abertura de capital, no qual interessados podem comprar ações para participarem dos ganhos (e perdas) de uma empresa.

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Assim, muitas empresas do setor de tecnologia devem respirar aliviadas. Havia o temor de que o atual nível de acesso aos recursos da ARM fossem prejudicados com a aquisição pela Nvidia, que certamente defenderia mais seus próprios interesses do que o acesso “democrático” a insumos e serviços.

Vale lembrar que outros órgãos regulatórios, como na Europa, devem avaliar a aquisição. Mas parece que os Estados Unidos já jogou o balde de água fria que era necessário para a Nvidia retroceder.

Fonte: Bloomberg