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Nvidia GT 1010 ganha benchmark e perde para GPUs integradas

Por| Editado por Wallace Moté | 19 de Janeiro de 2022 às 18h10

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Divulgação: NVIDIA
Divulgação: NVIDIA
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Procurando por uma placa de vídeo? Sentimos muito se é o seu caso. Não é de hoje que os preços estão altos, e mesmo uma GPU simples exige um investimento que, no passado, comprava este componente e vários outros para a sua configuração.

A Nvidia, porém, tem uma solução muito econômica no mercado, e depois de quase um ano de seu anúncio podemos finalmente ter uma ideia melhor de como a GeForce GT 1010 se sai — e as notícias não são das melhores. A placa é um produto básico para as OEMs, e não deve ser disponibilizada para o consumidor doméstico. Mesmo assim, quem deseja desempenho no mínimo razoável para jogos deve fugir dela, já que o resultado a coloca bem atrás até mesmo de soluções integradas como a Iris Xe da Intel.

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Com 2 GB de memória do tipo GDDR5, a GT 1010 conta com GPU GP108 em configuração de 256 núcleos CUDA com clock de até 1.228 MHz e boost para até 1.468 MHz. O TDP é de 30 W, o que ao menos a torna uma opção viável para computadores básicos com fontes de alimentação de até 200 W.

Para se ter uma ideia, se comparada à RTX 3070 ela oferece apenas 5% da performance dessa. Mesmo quando colocamos uma GTX 1650 TI ao lado, o resultado ainda é de apenas 17%. Ao lado da GTX 1050, a GT 1010 entrega apenas 44% do resultado dela.

A proposta da placa, porém, estaria alinhada ao objetivo da Nvidia: fornecer uma GPU dedicada para aceleração de hardware. Ou seja, melhorar o uso básico do sistema, consumo de streaming, mas passando longe de jogos.

Outro benefício da GeForce GT 1010 seria otimizar a conectividade de vídeo dos computadores que integrará. Ou seja, permitindo que mais de um monitor seja conectado, por portas HDMI ou DVI.

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Crise no mercado

Não é novidade que o mercado de placas de vídeo passa por uma grande crise. Ela envolve fatores como o comportamento predatório dos mineradores de criptomoedas, e passa pela escassez de materiais básicos para a produção de semicondutores, como o silício.

Assim, comprar uma boa GPU hoje envolve muita pesquisa e disposição financeira. Nenhum CEO ou grande executivo das principais empresas do ramo traça perspectivas otimistas, ao menos a curto prazo, sendo esperado que a situação comece a melhorar apenas no segundo semestre deste ano.

Fonte: Tom's Hardware