Novo estudo revela que CPU-Z não é bom para benchmark de CPU
Por Lucas Takashi Hagui • Editado por Jones Oliveira |
Um novo estudo revelou que o popular softwareCPU-Z não é tão adequado para fazer benchmarks. Ao que tudo indica, o programa tem algumas limitações que podem atrapalhar a análise e a avaliação final, que podem não mostrar o resultado real que um processador consegue desempenhar.
O site Chips and Cheese realizou uma série de estudos, análises e comparações sobre aspectos além do benchmark do CPU-Z, detectando que o principal problema é que o programa não faz previsão de desvio (branch prediction) e nem testa de forma correta os caches, pois tem alcance apenas para testar o Cache L1, com 32KB, e não chega nas camadas L2, L3 e DRAM — algo que até jogos populares, como Call of Duty: Black Ops Cold War, conseguem chegar.
Em testes, até mesmo a AMD FX-8150 Bulldozer conseguiu uma taxa alta de sucesso em teste de L1D Hit rate com 99%. Isso porque o FX-8150 foi um dos processadores com pior recepção pelo público e pelo mercado, o que gerou um prejuízo para a AMD no ano do lançamento dessa CPU (2011).
Quando o assunto é previsão de desvio, o Chips and Cheese ressalta que a AMD e Intel possuem precisão similar nos cores mais recentes, porém a AMD possui maior investimento em circuito integrado (die) que, nos números, não mostram aumento significativo mesmo com muitas gerações de diferença e avanços. Isso mostra que esses desvios são previsíveis e que ativar multithreads pode tornar o resultado menos preciso por não conseguir estressar nenhum core.
Esse estudo mostra como o CPU-Z precisa atualizar algumas funções e testes para oferecer uma análise muito mais precisa, com maior proximidade ao uso do usuário para ter resultados mais satisfatórios tanto para o consumidor quanto fabricantes, que terão dados mais concretos para fazer melhorias.
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Fonte: Chips and Cheese