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Intel Core i7 12700H é até 35% superior ao Ryzen 7 5800H em testes

Por| Editado por Wallace Moté | 25 de Janeiro de 2022 às 13h13

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Divulgação/Intel
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Testes divulgados por um usuário da Weibo indicam que o Core i7 12700H, processador intermediário que deve equipar a maioria dos notebooks gamer de 2022, é até 35% mais potente que o Ryzen 7 5800H, atual solução avançada da AMD para o segmento. O componente mostra potência para concorrer com modelos de desktop, ainda que um novo nível de consumo seja o preço a se pagar pelo desempenho.

Core i7 12700H pode ser até 35% melhor que Ryzen 7 5800H

Os dados chegam através de um usuário da plataforma chinesa Weibo, com acesso aos materiais de divulgação da Intel, bem como a um notebook equipado com o novo Core i7. A primeira parte do conteúdo compara o componente com seu rival direto no momento, o Ryzen 7 5800H, bem como com o topo de linha da 11ª geração da Intel, o Core i9 11980HK, mostrando resultados muito favoráveis para a CPU Alder Lake de 12ª geração.

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Um ponto interessante é que as imagens mostram ainda o desempenho do Core i5 12500H, e apesar de ser um dos modelos mais básicos da família Alder Lake, também traz resultados muito competitivos. Os testes foram realizados em diferentes gerações do Cinebench, incluindo R20 e R23, junto ao CPU-Z, ambos com números em single-core e multi-core.

O slide sugere que, em média, o i7 12700H é 24% mais potente que o Ryzen 7 5800H ao utilizar um único núcleo, e 35% tirando proveito de todos os núcleos. Os números são respeitáveis mesmo quando comparados ao i9 11980HK, mostrando 8% de vantagem em single-core e 26% em multi-core para a CPU mais recente.

Usuários que buscarem por laptops de baixo custo equipados com o i5 12500H também devem ser bem servidos — o processador é 16% mais veloz em single-core e 10% mais potente em multi-core que o concorrente da AMD, e entrega desempenho praticamente equivalente ao Core i9 da geração anterior, feito impressionante se considerarmos que o chip mais antigo equipava os laptops mais caros do mercado há menos de um ano.

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Os dados são reforçados pela segunda parte do material, que mostra um dos melhores resultados obtidos pelo Core i7 12700H no Cinebench R20, atingindo números superiores aos indicados pelo suposto slide da Intel: são 695 pontos em single-core e impressionantes 7.435 pontos em multi-core.

Para efeito de comparação, os números ultrapassam os do Core i5 12600K, de 10 núcleos e 16 threads, que marca 6.702 pontos em multi-core, e deixam para trás com enorme folga o Ryzen 7 5800X, de 8 núcleos e 16 threads, todos de alta performance, que atinge agora modestos 5.724 pontos.

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Vale destacar que, além de uma nova microarquitetura repaginada, os novos Intel Core de 12ª geração se destacam pela adoção de um design híbrido, mesclando núcleos de alto desempenho, os P-Cores, com núcleos de baixo consumo, os E-Cores. A configuração já havia se mostrado poderosa nos desktops, e deve manter as qualidades nos notebooks.

Mais encorpado, o Core i7 12700H traz 14 núcleos e 20 threads, sendo 6 P-Cores com Hyper-Threading rodando a 4,7 GHz e 8 E-Cores trabalhando a 3,5 GHz, acompanhados de 24 MB de cache. Já o modesto Core i5 12500H emprega 12 núcleos e 16 threads, com 4 P-Cores munidos de Hyper-Threading a 4,5 GHz e 8 E-Cores rodando a 3,3 GHz, apoiados por 18 MB de cache.

Desempenho pode vir a custo do consumo

Paralelo a isso, um criador de conteúdo chinês do site Bilibili divulgou seus testes com o MSI Vector GP66, um dos notebooks da nova leva que estreará os processadores Alder Lake-H. Além do desempenho geral da máquina, a análise avalia a escala de consumo do novo Core i7, mostrando que a plataforma pode atingir patamares mais altos de performance, mas consumindo muito mais energia.

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O componente tem consumo mínimo de 35 W e padrão de 45 W, mas pode utilizar as tecnologias de boost da Intel para atingir mais de 115 W de consumo, com pico de 120 W, valores bastante elevados e inéditos em uma plataforma intermediária para laptops. Como era de se esperar, os ganhos de desempenho com mais energia beiram os 60%.

Ao menos nos testes realizados, feitos no Cinebench R20 e CPU-Z, o processador parece atingir o ponto ideal nos 105 W, quando os ganhos de desempenho se tornam irrisórios. Dito isso, o notebook em questão precisa ter um sistema de resfriamento robusto para manter as temperaturas sob controle.

Apesar dos resultados promissores, é essencial lembrar que este são apenas alguns testes, e representam apenas algumas das qualidades dos chips Alder Lake e sua arquitetura híbrida. Na prática, os resultados devem ser menos gritantes, ao menos em games. É necessário aguardarmos por testes mais completos, que devem ser publicados nos próximos dias, para sabermos como a potência se traduzirá em uso real.

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Fonte: VideoCardz