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Guia de compras: como escolher o melhor SSD?

Por| 25 de Outubro de 2012 às 08h30

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Guia de compras: como escolher o melhor SSD?
Guia de compras: como escolher o melhor SSD?

Muitos usuários ainda olham com uma certa desconfiança para os SSDs. A combinação de preços altos e pouca informação por parte dos revendedores dificulta a popularização da tecnologia, e muitos de nós acabamos desistindo de investir uma boa quantidade de dinheiro em um produto que não conhecemos. Pensando nisso, separamos 4 pontos essenciais para levar em consideração na hora de ir às compras. Confira!

Capacidade de armazenamento

Com o aumento da capacidade e diminuição do custo dos discos rígidos convencionais, muitos de nós ficamos acostumados a ter em nossas máquinas HDs com 500 GB, 750 GB e outros que facilmente passam de 1 TB. Assim, não temos que nos preocupar com os nossos downloads, mas quando vamos comprar nosso primeiro SSD talvez seja um choque perceber que os modelos mais avançados trazem 256 ou 512 GB, com preços bem mais altos que os tradicionais discos mecânicos.

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Além do custo Brasil, que faz com que os preços em nosso país sejam algum múltiplo do encontrado no exterior, a fabricação de discos sólidos é cara por natureza. Então, empresas que fabricam esses equipamentos colocam na prateleira modelos com capacidades bastante reduzidas para popularizar a tecnologia, mas que a longo prazo é um péssimo negócio para o consumidor.

Consegue se imaginar utilizando um disco de 30 ou 60 GB, no qual a instalação do Windows facilmente abocanha mais da metade do espaço disponível? Os usuários que adquirem SSDs com essa capacidade acabam dependentes de outras soluções para armazenar seus dados, como utilizar programas na nuvem ou levar um disco rígido externo para todos os lados, o que acaba arruinando as vantagens desses discos pelo trabalho extra.

É importante dimensionarmos a quantidade de dados que utilizamos antes de comprar um modelo com pouca capacidade. Discos com menos de 128 GB raramente oferecem uma boa experiência, pois a economia não compensa a dor de cabeça de ficar preocupado com o espaço que cada download ocupará. Para muitos 256 GB já é mais do que suficiente, já que trazem um espaço semelhante ao oferecido pelos HDs convencionais relativamente novos.

Velocidade

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Além das velocidades de transferência naturalmente maiores do que as dos discos rígidos, os SSDs trazem a vantagem de não possuir partes mecânicas, oferecendo uma velocidade de acesso aos dados bem maior. Esse motivo sozinho já é um grande ponto a favor dos SSDs - não é incomum encontrar no mercado modelos que facilmente passam de 1 GB/s de velocidade de transferência.

Como a velocidade de transferência é diretamente relacionada ao preço, será que compensa investir em um drive sólido super rápido? A velocidade geral dos computadores depende muito de equilíbrio entre todos os componentes, então, da mesma forma que não adianta ter um processador muito rápido em uma placa-mãe ruim, o usuário não verá grandes benefícios em adquirir um SSD profissional se o resto da máquina não acompanhar o desempenho.

Como comparação, seria o mesmo que colocar rodas de liga leve profissionais em um fusca: ele pode até andar um pouco mais rápido, mas não compensa o investimento. No caso de um desktop, compensa muito mais comprar um SSD comum e fazer um upgrade de memória ou placa de vídeo do que usar todo o dinheiro em um disco que quase nunca mostrará todo o seu potencial.

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Compatibilidade

Na hora da comprar, nos deparamos com uma infinidade de especificações técnicas que mais atrapalham do que ajudam. IOPS, MTBF e outros detalhes são importantes, mas o tipo de interface de dados e o formato são essenciais. Grande parte dos SSDs possui interface SATA III (6 Gbps), que têm seu desempenho prejudicado em máquinas com portas SATA II (3 Gbps).

Outro ponto extremamente importante é o tamanho. Os modelos mais comuns são de 9 mm, compatíveis com qualquer notebook convencional, mas os fabricantes estão focando atualmente nos ultrafinos, que por terem dimensões reduzidas exigem drives de 7 mm. Caso tenha comprado um modelo desses recentemente deve-se procurar drives compatíveis, já que as grandes lojas não aceitam devoluções por falta de compatibilidade.

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Se pretender instalar o SSD em um desktop deve-se procurar modelos que tragam kits de compatibilidade para encaixá-lo corretamente.

Marca importa

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Grandes fabricantes como Kingston, Corsair e Crucial colocaram os primeiros modelos à venda, e em seguida outras empresas viram que este é um ramo bastante lucrativo e começaram a fazer o mesmo. Nas prateleiras de lojas e em sites especializados nos deparamos com uma infinidade de marcas, e algumas pouco conhecidas oferecem um preço um pouco mais competitivo do que os das grandes fabricantes.

Economizar alguns reais nesses casos é um bom negócio? Por ser um produto caro, em geral, a resposta é não. Desembolsar uma boa quantia faz sentido se sabemos que o fabricante é consolidado e tem bastante tempo de mercado. É a mesma coisa de economizar comprando tablets de segunda linha. Já imaginou gastar algumas centenas de reais e o produto pifar depois de pouco tempo?

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