GPUs da Intel têm ganho de 20% de desempenho ao desativar mitigação de segurança
Por Raphael Giannotti • Editado por Jones Oliveira |
A Intel anunciou uma mudança significativa em suas GPUs em sistemas Linux. Agora, é possível desativar as proteções de segurança contra vulnerabilidades como Spectre nos chips gráfico Arc, o que pode resultar em um ganho de desempenho de até 20% em workloads muito pesados. Ainda não existe qualquer menção de ganhos em jogos.
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A novidade está disponível por meio da opção de compilação NEO_DISABLE_MITIGATIONS, que permite executar o Intel Compute Runtime sem as verificações de segurança adicionais. Essa decisão foi tomada após meses de testes internos da empresa, que monstraram ganhos expressivos em rotinas como compilação de shaders, upscaling com inteligência artificial e simulações físicas.
Linux proporciona segurança para a desativação do recurso da Intel
Segundo a Intel, os riscos de segurança são mínimos, já que os kernels modernos do Linux já oferecem mitigação robusta contra o Spectre em nível de sistema operacional. Para garantir transparência, o runtime emitirá um alerta caso detecte um kernel sem os patches necessários.
A Canonical, desenvolvedora do Ubuntu, já confirmou que adotará essa mudança na versão 25.10 da distribuição, permitindo que os usuários se beneficiem do aumento de desempenho sem comprometer a segurança, segundo avaliação conjunta das equipes de segurança da empresa e da Intel.
Essa medida marca uma mudança de postura importante do Time Azul, que tradicionalmente priorizava a segurança mesmo com impacto no desempenho. Agora, com a maturidade das proteções no kernel, a empresa aposta em dar mais controle ao usuário — especialmente aqueles que buscam extrair o máximo de suas GPUs em ambientes Linux.
Nada em relação ao Windows foi mencionado até o momento. Já é de conhecimento público que as GPUs Intel Arc têm enfrentado dificuldades com drivers desde a primeira geração Alchemist lançada há quase 3 anos. Já a segunda geração Battlemage chegou em um estado bem melhor, mesmo que ainda existam questões a serem corrigidas.
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Fonte: Ubuntu