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Governo dos EUA sugere fusão entre Intel e AMD para driblar crise atual

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Reprodução/Robert Noyce, Intel
Reprodução/Robert Noyce, Intel
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A Intel vive uma de suas piores crises atualmente. Ela é tamanha que o governo dos EUA está aberto para possíveis compras ou fusões com até mesmo sua rival direta: a AMD.

Segundo o Semafor, políticos dos EUA estariam preocupados com o Time Azul, especialmente depois de revelar, recentemente, que teve prejuízo de US$ 16 bilhões na receita líquida no trimestre passado e a crise recente que vem vivendo.

Membros do Departamento de Comércio dos EUA chegaram a discutir se a aplicação do chamado "CHIPs Act" - que é um investimento de bilhões de dólares em fabricantes de semicondutores norte-americanos - seria o suficiente dada a situação atual da Intel.

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O cenário é tão delicado que oficiais de alto escalão desse departamento discutem se uma possível fusão com a AMD ou Marvell (fabricante norte-americana de semicondutores) seria uma das saídas.

Intel comenta o assunto

Em nota ao Semafor, a Intel disse que segue executando suas estratégias e alcançou resultados positivos no terceiro trimestre de 2024, mesmo com o prejuízo nas vendas. E adicionou:

"A Intel é a única empresa americana que projeta e fabrica chips de ponta e está desempenhando um papel fundamental para viabilizar um ecossistema de semicondutores globalmente competitivo nos EUA".

A empresa liderada por Pat Gelsinger é peça-chave na busca dos EUA por independência na fabricação de semicondutores, algo amplamente centralizado na TSMC em Taiwan, país que vive em uma relação tão delicada com sua vizinha, a China, que poderia deflagrar uma guerra na região.

A crise atual da Intel começou com os problemas nos processadores Raptor Lake e se intensificou na primeira metade deste ano. A situação do Time Azul atraiu a atenção de possíveis compradores, como a Qualcomm, Samsung e Apple.

Fonte: Semafor