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Fim da crise? Intel pode fechar grande contrato com NVIDIA, Microsoft e Google

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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A Intel segue trabalhando em sua próxima litografia na tentativa de alcançar autonomia no desenvolvimento de seus chips e atrair clientes. Segundo o site coreano ChosunBiz, o Time Azul já conversa com a NVIDIA, Microsoft e Google para se tornar sua principal provedora de chips na próxima geração.

Segundo o rumor, o interesse dos possíveis clientes passou a existir, primeiramente, após a troca de CEO, ou seja, depois da saída de Pat Gelsinger em dezembro e a chegada de Lip-Bu Tan em março. O novo líder da empresa tem novas estratégias para a divisão Intel Foundry.

Outro possível motivo para que NVIDIA, Microsoft e Google procurem a Intel com interesse no processo 18A é o fato de que a TSMC sempre opera para atender uma grande demanda com seus diferentes clientes. Vale lembrar que estamos falando da maior fabricante de semicondutores do mundo. Além disso, há preocupações relacionadas à política de tarifação do governo Donald Trump e o chamado "Escudo de Silício" do governo de Taiwan.

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Expectativa com o Intel 18A

A nova litografia do Time Azul deve brigar de frente contra o processo N2 da gigante taiwanesa. Os processadores mobile Panther Lake serão os primeiros feitos em 18A e estão previstos para chegarem no primeiro trimestre de 2026, depois de um atraso, já que a promessa inicial era para 2025.

No começo do ano, a Intel já havia dito que a litografia avançava bem e que os processadores para notebooks já estavam em testes. Na época, a empresa disse também que entregaria baixa densidade de SRAM com essa litografia, algo no nível que a TSMC promete entregar com seu novo processo de 2 nm.

Essa fase com a litografia 18A é especialmente importante para a Intel por diferentes motivos. O primeiro deles é ter maior autonomia no desenvolvimento de seus chips e depender menos da TSMC. Além disso, é uma jogada estratégica para que a divisão Foundry sustente boa parte da demanda de empresas dos EUA, principalmente agora com a guerra comercial dos EUA contra a China.

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