Publicidade

Ex-engenheiro da Intel sumiu com milhares de arquivos confidenciais roubados

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

Compartilhe:
Reprodução/Robert Noyce, Intel
Reprodução/Robert Noyce, Intel
Tudo sobre Intel

A Intel vem demitindo milhares de pessoas de uma vez já há pouco mais de um ano, ainda sob a gestão de Pat Gelsinger. No meio dessa multidão de ex-funcionários, um deles roubou cerca de 18 mil arquivos sigilosos da empresa. Jinfeng Luo, que era engenheiro de software, já está enfrentando uma ação judicial com indenização de US$ 250 mil, mas ninguém sabe o seu paradeiro.

Segundo os documentos do processo, Luo tentou copiar os arquivos de um notebook que usava na Intel para um drive externo uma semana antes de deixar a empresa. Essa primeira tentativa não deu certo por conta dos mecanismos de defesa, mas isso não o parou. Ele tentou mais uma vez três dias antes do seu último dia, tendo êxito na transferência dos arquivos para um NAS.

Justiça americana está em busca do ex-funcionário da Intel

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Esse ex-engenheiro de software da Intel passou seus últimos momentos dentro da empresa roubando o máximo de dados que conseguia. A empresa chegou a detectar o roubo das informações logo que ele deixou seu cargo, mas simplesmente não foi mais encontrado. A companhia entrou em contato com ele várias vezes por telefone, e-mails e até cartas para seu endereço físico.

Já que nenhuma dessas tentativas foram bem-sucedidas, o Time Azul teve que entrar com uma ação judicial contra Jinfeng Luo. A Intel pede indenização de US$ 250 mil por danos ao patrimônio da empresa, bem como exige o retorno de todos os arquivos roubados.

Um caso similar aconteceu anos atrás. Um ex-funcionário, que deixou a Intel em 2020, roubou milhares de arquivos ao deixar a empresa para usá-los como carta na manga na tentativa de ingressar na Microsoft. Ele foi condenado meses atrás a dois anos de liberdade condicional e multa de quase US$ 35 mil. O inquérito concluiu que até a Big Tech fez uso desse benefício.

Veja mais do CTUP:

Fonte: Mercury New