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Chip A12 Bionic da Apple tem poder de fogo próximo ao de CPUs de notebooks

Por| 05 de Outubro de 2018 às 22h40

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Chip A12 Bionic da Apple tem poder de fogo próximo ao de CPUs de notebooks
Chip A12 Bionic da Apple tem poder de fogo próximo ao de CPUs de notebooks
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As melhorias de desempenho e consumo energético atribuídas pela Apple ao seu novo A12 Bionic podem ter sido subestimadas. Pelo menos é o que indica um teste conduzido recentemente pelo site AnandTech, segundo o qual o chip utilizado na fabricação do iPhone Xs e do iPhone Xs Max se aproxima consideravelmente das mais novas CPUs de notebooks e desktops no quesito “poder de fogo”.

O teste de benchmarking conduzido pelo site também comparou a última edição do SoC da Apple com o seu antecessor, o A11; também foram utilizados os chips Exynos 9810 e 8895, da Samsung, e Snapdragon 845 e 835, da Qualcomm. As avaliações de desempenho se basearam nas especificações descritas pela SPEC2006, considerada pela equipe como um “importante padrão industrial de benchmark”, baseado em padrões mais complexos em comparação com outros sistemas — como o GeegBench 4, anteriormente utilizado pelo site.

Via de regra, pontua mais pelo referido padrão o processador que oferecer um máximo de desempenho por um mínimo de consumo energético. Em comparação com o A11, o A12 Bionic mostrou processamentos 5% mais rápidos na maioria das tarefas executadas, embora a porcentagem tenha chegado a 24% em alguns casos — ainda que testes adicionais tenham revelado ganhos entre 30% e 42%. Segundo o AnandTech, isso sugere que a Apple foi “capaz de oferecer o maior salto de performance entre todas as gerações recentes”.

Maior eficiência energética

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No que se refere à eficiência energética, o A12 mostrou um desempenho 12% maior do que do seu antecessor. Um teste em particular, identificado como 470.lbm, revelou ganhos em relação aos processadores ARM da Samsung associados às “vantagens de performance multifator”. Basicamente, um sistema de “predição” que alimenta o SoC com instruções previamente carregadas em buffer — em vez de recorrer a novas decodificações — representou ganhos consideráveis de tempo.

A despeito das melhorias oferecidas pelo A12, é fato que o teste do referido site deixou claro que tanto o novo SoC quanto o seu antecessor estão razoavelmente próximos da capacidade de processamento encontrada em CPUs mais parrudas. “Nós estamos falando aqui de margens bem pequenas que separam os SoCs mobile da Apple de um desempenho capaz de sobrepujar as CPUs para desktop em performances padronizadas.”

Uma menção especial foi feita ainda ao subsistema de memória Vortex, que seria um dos principais responsáveis pelas melhorias oferecidas pelo A12 Bionic. Por fim, o AnandTech afirma que a Apple está subvalorizando chip ao prometer um ganho de apenas 15%, já que as melhorias demonstradas via benchmarking ficaram em torno de 40%. O site reforça, entretanto, que se trata apenas de uma estimativas que não foram validadas oficialmente pelo SPEC.

Fonte: AnandTech