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AMD vai usar etiquetas para indicar geração das CPUs Ryzen 7000 mobile

Por  • Editado por  Wallace Moté  | 

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Tentando facilitar a vida do usuários menos inseridos no meio da tecnologia, a AMD revelou que pretende utilizar as etiquetas que costumam vir aplicadas nos notebooks para simbolizar que um aparelho está usando a arquitetura mais moderna da gigante. A medida se fez necessária diante do plano da empresa de lançar dentro da linha Ryzen 7000 mobile processadores com 4 arquiteturas diferentes.

Além dos desktops, a AMD trouxe aos notebooks neste ano a família de CPUs Ryzen 7000 mobile, mas com diferenças importantes em comparação aos modelos para PCs de mesa. A principal delas é o uso de mais de uma arquitetura de núcleos na mesma geração, o que levou a companhia a adaptar seu sistema de nomenclatura. Com isso, os Ryzen 7020, de codinome "Mendocino", utilizam a mais antiga Zen 2, enquanto os Ryzen 7030 "Barcelo-R" e 7035 "Rembrandt-R" oferecem os núcleos Zen 3 e Zen 3+, respectivamente.

A nova Zen 4 é adotada apenas nos Ryzen 7040 "Phoenix" e 7045 "Dragon Range", havendo ainda mais algumas diferenças, como a presença ou ausência de gráficos integrados e sua geração. Apesar de buscar facilitar a vida do usuário, é visível como os novos nomes não são exatamente intuitivos e exigem o mínimo de pesquisa para que fique claro exatamente qual tecnologia está sendo comprada. Tentando facilitar esse processo, a AMD adicionou mais uma diferença nesses notebooks: a etiqueta de marca.

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Se você costuma conferir conteúdo relacionado a laptops ou mesmo se os vê pessoalmente, já deve ter notado como muitos deles trazem etiquetas na região de descanso do pulso. Esses ícones indicam não apenas a marca do processador e placa de vídeo instalados no aparelho, como também trazem informações sobre a geração do componente. O time vermelho vai se aproveitar disso para sinalizar qual arquitetura (Zen 2, Zen 3, Zen 3+ ou Zen 4) está presente na máquina.

Como slides divulgados pela gigante revelam, notebooks com processadores Ryzen 7040 e 7045 (que usam os novos núcleos Zen 4) usarão etiquetas na cor laranja, com um design parecido com as etiquetas já usadas para indicar a presença de gráficos AMD Radeon. Enquanto isso, os laptops com CPUs de arquitetura mais antiga, incluindo Ryzen 7020 (Zen 2), 7030 (Zen 3) e 7035 (Zen 3+) trarão as etiquetas em cinza que já são adotadas atualmente.

Mesmo sendo uma mudança bem-vinda, é possível a medida não é perfeita, já que não há separação entre as próprias versões Zen 4, nem as arquiteturas antigas, bem diferentes entre si — será preciso fazer uma pesquisa rápida e buscar por análises antes da compra para se ter certeza de qual modelo está sendo adquirido.

Os primeiros notebooks com a família AMD Ryzen 7000 mobile chegam às lojas neste mês, com alguns reviews indicando excelentes avanços em potência e eficiência energética — ao menos na família 7045HX. Dito isso, ainda não se sabe quando veremos máquinas com os novos processadores chegarem ao Brasil, considerando que sua estreia depende do cronograma de cada fabricante de laptop.

Fonte: AMD, via WCCFTech