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Anvisa bloqueia app de conferência remota Zoom devido a problemas de segurança

Por| 06 de Abril de 2020 às 18h35

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Reuters
Reuters

Desde que o distanciamento social passou a ser aplicado com mais amplitude em outros países, vimos a ascensão do uso massivo dos utilitários de conferência remota, a exemplo do Hangouts e do Microsoft Teams. O app Zoom, que também vinha progredindo nessa seara e viu sua popularidade bombar com a crise do novo coronavírus (SARS-CoV-2), aparentemente não estava preparado para tanto sucesso e agora vem sofrendo com problemas de segurança. E é justamente por conta disso que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu bloquear o uso entre seus funcionários.

Para ter uma ideia, em pouco mais de um mês, o Zoom passou de apenas 10 milhões para 200 milhões de usuários. No Brasil, foram mais de 290 mil downloads, com pico no mês de março. Só que o “Zoombombing”, a invasão de hackers em teleconferências do utilitário, ligou o alerta na companhia. Logo ela interrompeu o lançamento de funções para focar na segurança. Além disso, anunciou medidas extras, como exigência de senha e fim do compartilhamento de dados com o Facebook, entre outras.

Em comunicado aos funcionários, a Anvisa alerta sobre brechas que podem permitir acesso não autorizado à câmera e ao microfone, além de roubo de credenciais e senhas, assim como a coleta e o envio de informações das ligações. “A Gerência Geral de Tecnologia da Informação solicita que todos os usuários que utilizam o Zoom desinstalem imediatamente dos seus computadores, celulares e/ou tablets, e alterem suas senhas o quanto antes”, diz a nota.

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No lugar do Zoom, a Anvisa sugere que seus profissionais passem a usar o Microsoft Teams para reuniões e videoconferências. A agência diz também que está frequentemente em contato com especialistas e sites de segurança, o que “permite a adoção de medidas de segurança de forma rápida e proativa, identificando possíveis vulnerabilidades nas ferramentas utilizadas internamente pela Anvisa”. Após as correções do utilitário, já em andamento, o órgão do governo diz que vai avaliar novamente a possibilidade de uso.

Fonte: Folha de S. Paulo