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Ubisoft afirma que microtransações deixam os jogos mais “divertidos”

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Divulgação/Ubisoft
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A Ubisoft declarou aos seus acionistas que as microtransações tornam os jogos mais “divertidos”, algo extremamente polêmico de se dizer — principalmente quando estes games estão sendo vendidos por preços cada vez mais caros. O documento foi publicado no último sábado (19) e mostra diversas políticas que a companhia quer reforçar nos próximos meses. 

Um dos destaques do relatório está na seção de “adoção de monetização e políticas de engajamento que respeitam a experiência do jogador e são sustentáveis a longo prazo”. Nela, podemos ver como eles trabalham todo o conceito:

“Na Ubisoft, a regra de ouro quando se desenvolve jogos premium é permitir que os jogadores aproveitem o título de forma completa sem ter de gastar mais. Nossa oferta de monetização em títulos do gênero torna a experiência do público mais divertida, permitindo que eles personalizem seus avatares ou tenham um progresso mais veloz, lembrando que isso é sempre opcional”.
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Obviamente, o documento da Ubisoft evita ressaltar a estratégia de microtransações conhecidas como “pay to win”. Porém, dizer que trajes de personagens e skins de armas (geralmente encontrados em versões “Deluxe”) têm valores adicionais por serem mais “divertidos” eleva o patamar da polêmica que já existe entre a produtora e o seu público

Microtransações além da Ubisoft

Vale notar que o documento da Ubisoft é direcionado a executivos e acionistas, apesar de estar disponível publicamente. Porém, as microtransações são um assunto que envolve diversas frentes dentro da indústria gaming — tanto em relação aos estúdios quanto dos fãs.

“Divertido” é um termo que dificilmente seria usado popularmente para tratar de DLCs e expansões, independentemente do gênero do jogo que se aplica. Seja em títulos com história ou até focados no multiplayer, sua proposta geralmente sugere que um título foi vendido “antes de ficar pronto” e que aquele conteúdo adicional devia ter sido incluso na experiência completa.

Em casos mais recentes — inclusive com a própria Ubisoft — as microtransações são anunciadas antes mesmo dos jogos serem lançados. Seja por narrativas extras, personagens bônus e outros, até alguns conteúdos que levam os jogadores a gastarem mais pelo que já está presente na programação desde a sua chegada. 

Em alguns casos, como na franquia Pokémon (cujos DLCs substituem o infame “terceiro game”) ou em títulos free-to-play, esse tipo de inclusão não é tão mal vista. Porém, isso já atingiu diversas outras camadas — como as loot boxes e até os games no estilo “gacha”, geralmente banidos de alguns países por lembrar mecânicas de jogos de azar

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Fonte: Ubisoft