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Review Animal Crossing: New Horizons - Happy Home Paradise

Por| 02 de Dezembro de 2021 às 20h38

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Divulgação/Nintendo
Divulgação/Nintendo

Em 2021, a Nintendo resolveu expandir as possibilidades de um dos jogos mais vendidos do Switch: Animal Crossing: New Horizons. O queridinho e salvador de muitos durante a pandemia de covid-19 permaneceu em alta desde o lançamento, em março de 2020, graças aos eventos e atualizações gratuitas que foram disponibilizadas ao longo dos últimos meses.

A primeira e nova expansão de New Horizons, chamada de Happy Home Paradise, já está disponível para Nintendo Switch e é indispensável para qualquer jogador que tenha apreciado as horas gastas na empreitada de Tom Nook. Isso porque, além de oferecer itens inéditos para a decoração da ilha principal, a novidade traz uma experiência extremamente relaxante e adorável.

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Prepare-se para instigar a sua imaginação e habilidades de arquitetura, já que a expansão paga exige que o jogador decore diversas casas em um resort paradisíaco que funciona independentemente da ilha principal. Considere que as tarefas em Happy Home Paradise servirão como um trabalho remunerado para o seu personagem — você será pago com uma moeda local, chamada Poki, que pode ser trocada por itens inéditos que podem ser levados para a sua ilha.

O atrativo de conquistar novos itens já foi o suficiente para chamar a minha atenção. Confesso que, antes de jogar a expansão, questionei se realmente encontraria diversão em decorar as casas — não por duvidar da qualidade do conteúdo, mas sim por não confiar nas minhas habilidades. Veja bem: eu estou jogando Animal Crossing há mais de um ano e ainda não terminei de decorar a minha ilha por completo por falta de criatividade.

Nas primeiras horas jogando Happy Home Paradise, percebi que decorar as casas dos clientes no resort é muito mais tranquilo do que eu esperava. Na ilha principal, existe toda a dificuldade para encontrar uma receita ou um item desejado para compor o cômodo ou ambiente planejado, o que me frustrou e desmotivou em alguns momentos. Por outro lado, na expansão, você já começa a decorar as casas com uma variedade de recursos e ferramentas de design à disposição.

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Não se engane: você não terá acesso a absolutamente todos os itens do jogo. Seria muito injusto, né? Mas a variedade de objetos vai aumentando conforme você planeja novas casas, que precisam seguir o pedido básico do cliente. Todos os villagers vão selecionar, no mínimo, dois itens que devem fazer parte da decoração. Eles também vão falar se desejam, por exemplo, uma casa luxuosa, com plantas ou um espaço para leitura.

Estas informações já são suficientes para que o jogador tenha ideia do tipo de decoração que deve seguir. Ainda existe uma aba no inventário que exibe outros itens que podem agradar o cliente, além daqueles que ele exigiu inicialmente — você ainda poderá usar objetos de outras abas e até mesmo selecionar a cor desejada sem qualquer limite.

É muito prazeroso gastar alguns minutos olhando o inventário para pensar nas possibilidades de design. E como isso muda de acordo com o pedido do villager que você escolheu atender, a repetitividade não é um problema. Diria até que existe um desafio na experiência, principalmente para quem, assim como eu, tem um pouco mais de dificuldade de encontrar inspiração na hora de decorar.

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Como se criar casas de férias não fosse o suficiente, o aglomerado de pequenas ilhas de Happy Home Paradise ainda conta com uma escola, hospital e outros espaços públicos que também podem ser decorados pelo jogador. Dependendo da sua agilidade (ou a falta dela) em cada espaço, o tempo de jogo na expansão pode facilmente render algumas dezenas de horas, o que é muito positivo para um conteúdo pago que custa quase que a metade do jogo base.

Ainda existe o benefício de que você pode revisitar casas já finalizadas para realizar um ajuste, refazê-las por completo ou até mudar um cliente de lugar. Decidi voltar em um cliente em um momento mais avançado do gameplay, quando já havia desbloqueado novos recursos, como as paredes divisórias e flores híbridas. Aproveitei as novidades para alterar alguns detalhes das primeiras casas que decorei, já que eu não tinha todos estes recursos no começo da expansão.

Há outras características de Happy Home Paradise que tornaram a minha experiência positiva. A primeira delas é a variedade de itens inéditos que você pode comprar na loja do resort e, eventualmente, usá-los na ilha principal. As novidades de decoração, incluindo a possibilidade de instalar lustres nos cômodos, proporcionaram um “empurrãozinho” de inspiração que eu estava precisando há muito tempo.

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Outro detalhe bacana é que você pode convidar villagers da sua ilha para irem até o resort e decorar as casas de férias deles — para isso, basta presenteá-los com a caixa de chocolate que é vendida na loja do resort. Eventualmente, depois de progredir um pouco na expansão, o jogo vai liberar a utilização de amiibos para convocar personagens. Também existe a chance de que um cliente traga um acompanhante para o resort, o que deixa tudo mais adorável. E não posso deixar de mencionar que meus novos colegas de trabalho proporcionaram muitos sorrisos, especialmente o tímido Wardell e o agitado Niko, todos extremamente fofos de seus próprios jeitos.

Por fim, uma das melhores características de Happy Home Paradise está na qualidade de vida dos menus e nas ferramentas de design, que facilitam a nossa vida de “decorador” de casas, evitando que todo o trabalho seja cansativo (como muitas vezes é no jogo base). Aqui, encontramos recursos que, infelizmente, não existem na ilha principal, como a possibilidade de asfaltar o gramado e construir cercas sem a necessidade de que o seu personagem faça isso manualmente. Como alguém que já gastou muitas horas criando e apagando caminhos, deixo aqui o meu apelo para que a Nintendo disponibilize essas opções de edição também na ilha principal.

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Vale a pena comprar?

Happy Home Paradise é uma excelente expansão e uma ótima oportunidade para quem quer aumentar (ainda mais) a quantidade de horas gastas em Animal Crossing: New Horizons. Desde a primeira casa que decorei até a última, o sentimento de tranquilidade e prazer permaneceu. Mais do que isso, o DLC resgatou o meu entusiasmo pelo jogo principal, o qual havia perdido por falta de criatividade e pela dificuldade de encontrar novos itens sem ter que recorrer à amigos — a última atualização gratuita do jogo também ajudou neste sentido.

Se você já tem Animal Crossing: New Horizons e gostou da experiência, vale muito a pena considerar ter a expansão. Dificilmente você sairá decepcionado. Mas se você ainda não possui o game base e ficou interessado pelo conjunto completo, nunca é tarde para entrar no culto de Bells e nabos de Tom Nook.

Quanto custa Happy Home Paradise

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Animal Crossing: New Horizons - Happy Home Paradise pode ser comprado separadamente na loja da Nintendo por R$ 137,99. Para jogar, é necessário ter o jogo base, que custa R$ 299.

Outra opção é assinar o Nintendo Switch Online + Expansion Pack, novidade recente do serviço de assinatura da empresa que inclui acesso ao DLC de Animal Crossing, além das bibliotecas de jogos clássicos de Nintendo 64 e SEGA Genesis.

Quem preferir assinar o pacote adicional do Switch Online tem duas opções de planos: a assinatura individual e anual de 12 meses, por R$ 262,99; ou a assinatura familiar e anual, que permite a inclusão de até oito contas Nintendo, por R$ 421,99.

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