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Processo acusa a PlayStation Store de monopólio e de aumentar preços em até 175%

Por| Editado por Claudio Yuge | 06 de Maio de 2021 às 22h30

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PlayStation Store/Divulgação
PlayStation Store/Divulgação

Uma ação coletiva aberta contra a Sony Interactive Entertainment acusa a empresa de ter transformado a PlayStation Store em um monopólio ilegal. Segundo o processo, a loja digital, que é a única permitida no console, restringe as opções dos consumidores e os obriga a lidar com preços que podem ser até 175% maiores do que os encontrados em revendedores físicos que vendem os mesmos títulos.

Como argumento, a ação afirma que a Sony impediu em 2019 que lojistas como Amazon, Best Buy e Wallmart comercializassem diretamente códigos de download de jogos na PlayStation Store. Na ocasião, a companhia afirmou que a decisão foi feita para “alinhar globalmente negócios-chave” e que continuaria a vender cartões que geram créditos dentro de seu sistema.

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“O monopólio da Sony permite que ela cobre preços supracompetitivos para jogos digitais de PlayStation, que são significativamente maiores do que suas contrapartes físicas vendidas em um mercado de varejo competitivo, e significativamente maiores do que eles seriam em um mercado de varejo para games digitais”, argumenta o processo.

Caso a Sony Interactive Entertainment perca o processo, ela pode ser obrigada a abrir seu ambiente virtual para outros lojistas — algo que, em teoria, pode resultar em queda de preços. Da mesma forma, uma derrota pode abrir precedentes que afetam a Microsoft e a Nintendo, cujas lojas virtuais operam de forma semelhante à PlayStation Network.

As acusações contra a empresa surgem em um momento no qual o Steam também é alvo de um processo que o acusa ser um monopólio dentro do mercado de PCs. Recentemente, a Sony chamou atenção por ter anunciado que removeria jogos do PlayStation 3 e do PlayStation Vita de sua loja digital, decisão que foi revertida pouco tempo depois pelo CEO Jim Ryan.

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Fonte: TechRadar, Bloomberg