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Pokémon: as curiosidades mais insanas da franquia

Por| Editado por Bruna Penilhas | 24 de Julho de 2022 às 12h30

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Montagem/Canaltech/Lucas Arraz
Montagem/Canaltech/Lucas Arraz

O mundo Pokémon é extremamente rico em detalhes e informações. A Game Freak trabalha na construção da geografia, costumes e até em referências ao mundo real em cada região apresentada nos jogos da série principal.

Ao longo dos mais de 25 anos, Pokémon impactou milhões de pessoas, tornando-se um verdadeiro marco dentro da cultura pop. A seguir, separamos as curiosidades mais impressionantes, que mostram como o mundo da franquia é bem estruturado e influencia diferentes partes do mercado do entretenimento.

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10. O primeiro Pokémon criado

Rhydon é o 112° Pokémon da Pokédex, mas o primeiro no coração de Ken Sugimori. O braço direito de Satoshi Tajiri, criador da franquia, revelou em entrevista que o rinoceronte de pedra foi o primeiro Pokémon criado pela Game Freak. Rhydon aparece em rabiscos conceituais durante o desenvolvimento da primeira geração.

9. Na capa da Time

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Ao lado de presidentes e personalidades empresariais, Pokémon é a primeira franquia dos videogames a estampar a capa da revista TIME, uma das mais influentes publicações do mundo. A capa de 22 de novembro de 1999 trata os jogos, cartas e filmes como um vício para crianças e indaga: "Pokémon faz mal para crianças?".

De acordo com a consultoria britânica SafeBettingSites, Pokémon é a maior franquia do entretenimento, superando as receitas do universo cinematográfico da Marvel e Star Wars.

8. One Piece fez homenagem a Pokémon

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One Piece é o mangá mais popular do Japão e uma das histórias mais conhecidas em todo o mundo. Mesmo desse tamanho, a obra de Eiichiro Oda referenciou Pokémon em Punk Hazard. A ilha ficou dividida entre porções de gelo e fogo após a luta Aokiji e Akainu. Todo o território passou a parecer uma enorme Pokébola, com direito até ao botão central da mais tradicional invenção de Pokémon.

7. Detetive Pikachu 2 com Lady Gaga?

Roteirista do filme Detetive Pikachu, Dan Fernandez declarou ao site Screen Rant que estava interessado em contar a história de Jigglypuff em uma eventual sequência do longa com atores. A ideia seria narrar a carreira do Pokémon que ama cantar, mas coloca todo mundo para dormir no processo. O filme seria uma paródia da clássica série “Nasce Uma Estrela”, estrelada por Lady Gaga na versão mais recente que estreou nos cinemas.

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“Jiglypuff: Nasce Uma Estrela” nunca saiu do papel, porém diversos fãs da franquia chegaram a comparar a versão do monstrinho cantor do longa de 2019 com a aparência de Lady Gaga no filme lançado um ano antes.

6. Slowpoke funcionário público do Japão

Slowpoke, o Pokémon aquático e psíquico de Kanto, estampa ônibus, balsas e quartos de hotel na província de Kagawa, no Japão. A gestão da menor das quatro principais ilhas do país oriental nomeou o monstro aquático como funcionário de relações públicas da prefeitura de Udon para promover o turismo no local. O Slowpoke na política japonesa só foi possível após um acordo de cooperação entre a prefeitura e a The Pokémon Company.

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5. Pokémon GO para trânsito em Nova York

Quem diria que um Vaporeon poderia parar o trânsito do Central Park em uma das maiores cidades do mundo? Foi o que aconteceu quando o monstrinho aquático apareceu no parque durante o lançamento de Pokémon GO. O jogo mobile obteve um lançamento estrondoso e foi responsável por cenas impressionantes de adultos correndo atrás de bichinhos virtuais pelas ruas.

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4. Vida no espaço

A sétima geração de Pokémon confirmou a existência de dimensões paralelas na franquia com a introdução de Ultra Beasts. Mas, muito antes do assunto entrar na Pokédex, Pokémon confirmou a existência de vida fora do mundo habitado por Ash Ketchum da cidade de Pallet.

Monstros da primeira geração como Clefairy e Starmie são apresentados como extraterrestres nas mídias da primeira geração, enquanto a série digital Pokémon Generations mostra o momento em que a criatura mítica Deoxys vem do espaço para invadir e destruir a Terra.

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3. Críticas aos Estados Unidos

Antes de receberem os nomes Koffing e Weezing, os Pokémon de poluição foram nomeados como “Ny” e “La” na versão beta de Pokémon Red. Os apelidos são referências às cidades de Nova York e Los Angeles e fazem uma crítica à poluição do ar das metrópoles dos Estados Unidos. Olhando o contexto histórico da possível crítica, Pokémon foi lançado durante o final da Guerra Fria, ainda em meio a forte influência de uma guerra cultural entre os blocos adversários do Ocidente e do Oriente.

Na oitava geração, Weezing retorna com uma nova forma, ostentando enormes torres que emitem uma espécie de gás. Com os jogos Pokémon Sword e Shield inspirados na Inglaterra, muitos jogadores passaram a acreditar que a nova forma de Weezing também seria uma crítica à poluição do ar, dessa vez em referência às máquinas a vapor da Revolução Industrial inglesa.

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2. Pokémon inspirou-se no cristianismo

A The Pokémon Company nunca admitiu, mas é muito difícil negar que Arceus não seja inspirado na representação de Deus do cristianismo. O monstrinho é descrito como o “Pokémon original” que criou todo o universo, incluindo os seres vivos e os lugares.

Arceus foi introduzido na quarta geração de Pokémon, que ainda apresentou Giratina, como um Pokémon fantasma e dragão banido para a dimensão sombria, assim como o anjo Lúcifer da Bíblia Sagrada. Se a Bíblia ainda diz que Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, em Pokémon, Arceus é capaz de adotar qualquer um dos tipos existentes da franquia.

O tema religioso envolvendo Arceus ficou ainda mais forte com o lançamento de Pokémon Legends: Arceus, que apresenta dois grupos de fiéis fanáticos ao monstrinho.

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1. Um mundo sem figuras paternas

Em mais de 25 anos de história, Pokémon só apresentou um único pai para o protagonista dos jogos principais. Em Pokémon Ruby, Sapphire e Emerald, o pai do personagem principal é Norman, líder de ginásio do tipo Normal em Petalburg. Em todos os outros jogos, somente um parente está do lado dos protagonistas: a mãe.

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Existem algumas teorias que tentam justificar a escolha criativa da The Pokémon Company de omitir figuras paternas. Uma delas é que o Japão da época da criação de Pokémon era fortemente marcado culturalmente pela figura materna, que deveria ser responsável pela família e pelo pai que ficava distante do lar, trabalhando. Esse tipo de organização familiar é o que introduz o pai Norman na terceira geração.

Outra forte teoria envolve a Guerra Fria e as consequências enfrentadas pelo Japão depois da Segunda Guerra Mundial. Muitos fãs acreditam que os jogos da Game Freak usam como inspiração a sociedade do Japão após perder a Segunda Guerra e ser atacada com duas bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki.

O mundo Pokémon refletiria o Japão pós-guerra, com cidades pouco habitadas, rotas destruídas, aumento do crime organizado e com a ausência de muitas figuras masculinas perdidas em batalha. A teoria é fortalecida por falas do líder de ginásio dos jogos Red e Blue, o militar aposentado Lt. Surge.