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5 motivos pra jogar House of Ashes

Por| Editado por Bruna Penilhas | 26 de Outubro de 2021 às 17h56

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Divulgação/BANDAI NAMCO
Divulgação/BANDAI NAMCO

O terceiro jogo da série The Dark Pictures Anthology, House of Ashes, chegou às lojas na última sexta-feira (22), trazendo uma nova história de terror que coloca o jogador contra a parede em decisões morais.

Desenvolvido pela Supermassive Games, o título se passa no ano de 2003, durante a Guerra do Iraque. O jogador controla um grupo de militares estadunidenses cujo objetivo é investigar as suspeitas de uma instalação subterrânea de armas químicas. Porém, chegando no local, um terremoto os deixa soterrados sob os escombros de um templo sumério, repleto de criaturas sanguinárias.

O Canaltech jogou The Dark Pictures Anthology: House of Ashes no PlayStation 5, por meio de uma cópia digital gentilmente cedida pela BANDAI NAMCO. Na nossa opinião, esse é o melhor jogo da antologia. Se você gostou de Until Dawn, mas não curtiu muito Man of Medan e Little Hope, talvez seja uma boa oportunidade para você dar uma chance ao novo jogo da franquia. Abaixo, nós listamos cinco motivos para você jogá-lo.

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5. Suporte a multiplayer local e online

A oferta de jogos de campanha com multiplayer é baixa na indústria de games. Porém, em House of Ashes, até cinco pessoas diferentes podem jogar em simultâneo localmente, cada um controlando um personagem. Essa é uma boa oportunidade para reunir amigos em frente à televisão para compartilhar alguns sustos.

Também é possível dividir a jogatina no modo online, mas apenas com um amigo. Assim, cada um controla um grupo diferente de pessoas. Em momentos de ação, o próprio jogo faz pausas longas e cinematográficas para trocar o personagem em controle na tela.

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4. Atmosfera sombria e "lovecraftiana"

House of Ashes lembra alguns filmes famosos durante a jogatina. O principal é Abismo do Medo, com os personagens indo cada vez mais fundo no subsolo e se esgueirando por corredores escuros e apertados. Outras referências são Alien, o 8º Passageiro e Predador, mas essas não iremos explicar para evitar spoilers.

No entanto, a maior referência citada pelo diretor Will Doyle é Nas Montanhas da Loucura, livro de H.P. Lovecraft de 1936. A história acompanha uma expedição científica à Antártida, em que um grupo encontra indícios de civilizações muito anteriores à humanidade. 

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A tensão e o medo de ter alguém atrás de você é constante, principalmente se algum grau de claustrofobia. Mas o jogo também sabe intercalá-los com bons momentos de ação e alguns jump scares (quando algo aparece do nada para dar um susto). 

3. Personagens mais carismáticos e realistas

Como comentamos no nosso preview, a antologia The Dark Pictures sempre trouxe personagens um tanto quanto… bocós. Eles sempre falavam coisas desnecessárias em lugares inapropriados, e traziam discussões bestas mesmo em pleno risco de morte. Em House of Ashes, isso melhorou um pouco. 

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Cada personagem tem uma personalidade bem marcada (às vezes até estereotipada), mas eles estão bem mais frios e “realistas” que os dos jogos anteriores. Mesmo quando agem sob emoção, não parecem meros adolescentes infantis. Alguns NPCs (personagens não jogáveis) ainda são um tanto idiotas, mas o jogo dá a oportunidade de dar belos “cortes” neles, o que é muito prazeroso.

Outra característica positiva é que o game não faz propaganda militar norte-americana, ou seja, não coloca os estadunidenses como os “bonzinhos” da guerra nem os iraquianos como monstros sem coração. Pelo contrário: um dos personagens jogáveis, o iraquiano Salim, é o mais carismático e simpático do game. Ele é apenas um pai que quer sair daquele conflito o mais rápido possível para reencontrar o filho e dar um feliz aniversário a ele. Por vezes, é ainda o mais racional do jogo, dando a ideia de unir forças contra um mal comum. Afinal, “o inimigo do seu inimigo é seu amigo”.

2. Tem vários finais (e jeitos de matar os personagens)

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Como House of Ashes é um jogo de escolhas e quick-time events (em você precisa apertar os botões que aparecem na tela rapidamente), o destino dos seus personagens pode mudar em questão de segundos. Basta uma decisão ou botão errado para colocar a vida deles em risco.

Mas é claro que isso não é fácil de se fazer. Decisões que você toma no início do jogo realmente trazem consequências a longo prazo — algumas aparecem no fim da história. Às vezes, o próprio game induz o jogador a trair, abandonar ou atacar seus companheiros; por isso, vá com calma e pense duas vezes antes de qualquer ação.

Como o jogo é relativamente curto, com cerca de cinco horas de duração, é interessante jogá-lo de novo tomando decisões diferentes. Assim, você pode desbloquear cenas, diálogos e até mortes que não apareceram na primeira jogatina.

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1. Tem a Ashley Tisdale!

Os jogos da Supermassive sempre têm a presença de grandes estrelas internacionais. Until Dawn conta com o ator Rami Malek (Bohemian Rhapsody, Mr. Robot). Man of Medan, a de Shawn Ashmore (The Boys, X-Men - O Filme); já Little Hope, a de Will Poulter (Black Mirror: Bandersnatch, Midsommar - O Mal Não Espera a Noite).

Com House of Ashes, não poderia ser diferente: uma das personagens principais é interpretada por Ashley Tisdale! Sim, a icônica Sharpey de High School Musical. Infelizmente, ela não está acompanhada de Lucas Grabeel, ator que interpretava seu irmão Ryan… seria tudo para nós.

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Ashley interpreta Rachel King, uma oficial de campo da CIA. As características da personagem são “dominante” e “aspereza”, ou seja, ela sempre busca controlar a situação e agir com cautela, sem demonstrar emoções ou fraquezas.

Em uma entrevista cedida à BANDAI NAMCO, distribuidora do jogo, ela revelou que House of Ashes foi o seu primeiro trabalho no gênero de terror. E precisamos admitir: ela mandou muito bem! A atriz entrega uma das personagens mais sensatas e “pé no chão” do jogo. Confira a seguir a entrevista (legendas disponíveis em português do Brasil):

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The Dark Pictures Anthology: House of Ashes foi lançado em 22 de outubro para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X, Series S e PC.

Com informações: Game Informer