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Free Fire | SP quer final de torneio em estádios de Palmeiras e Corinthians

Por| Editado por Bruna Penilhas | 11 de Agosto de 2021 às 11h00

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Garena
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A Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo confirmou nesta terça-feira (10) ao Canaltech que o governo do estado promoverá uma terceira edição do campeonato estudantil de esportes eletrônicos em 2022.

A competição São Paulo Jogos de eSports quer trazer novamente torneios de Free Fire e FIFA para estudantes do ensino fundamental até o ensino superior, de instituições públicas ou particulares do estado.

O governo prometeu ampliar o evento que tem previsão para começar em março do próximo ano e planeja realizar uma grande final presencial em maio de 2022 em um dos estádios da capital paulista.

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A ideia é promover a final em um evento para mais de 20 mil pessoas acompanharem presencialmente ou pela internet. O secretário estadual de Esportes de São Paulo, Aildo Rodrigues (Republicanos-SP) declarou que a gestão está em negociações com o Allianz Parque, estádio do Palmeiras, e a Neo Química Arena, do Corinthians, para receber o evento.

“Nós temos um calendário pré-aprovado [para a competição] e esperamos que a final seja um evento grandioso”, disse Rodrigues.

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O São Paulo Jogos de eSports nasceu em 2019 como um evento teste e realizou uma segunda edição em 2020 totalmente online, que atraiu mais de 1,7 mil estudantes nos torneios de Free Fire e FIFA 2021.

Os dois jogos retornam para a edição de 2022 e se juntam a duas novas modalidades: Just Dance e Skydome.

Os campeonatos não tem premiação em dinheiro, mas são uma oportunidade para aspirantes a atletas de esportes eletrônicos iniciarem uma carreira. Com inscrição gratuita para alunos da rede paulista, o campeonato tem a finalidade de fomentar a prática dos eSports, segundo a gestão estadual.

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Reabertura de estádios de Futebol

Para realizar a final do torneio de Free Fire em um estádio da capital paulista no ano que vem, a gestão estadual precisa antes definir os critérios para reabertura e realização de eventos com torcida.

Com jogos sem público devido a pandemia de COVID-19, os estádios devem começar a receber novamente torcedores com a atualização do plano São Paulo de novembro. As flexibilizações devem estabelecer critérios para realização de shows, festas e jogos com público a partir do início do mês.

Em conversa com a reportagem, o secretário estadual de esportes revelou que a pasta já estuda um protocolo de reabertura com o Centro de Contingência do Estado, criado para monitorar e coordenar ações contra a propagação do novo coronavírus.

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“Para o retorno aos estádios, teremos um rigoroso protocolo a ser seguido. Este é um assunto que está em estudo pelo estado”, resumiu. “Com certeza teremos públicos limitados no começo. Qual será esse limite e quais os critérios de distanciamento e capacidade de locais, serão analisados pelo Centro de Contingência”, completou o secretário.

São Paulo Jogos de eSports

O campeonato de esportes eletrônicos organizado pelo estado de São Paulo tem inscrições gratuitas e, até o ano passado, não oferecia premiações em dinheiro.

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A competição reuniu em 2020 aproximadamente 1,5 mil jogadores nas categorias de Free Fire e 128 jogadores nas categorias de FIFA 21. A faixa etária com mais adesão à competição foi a de alunos das redes pública e privada entre 14 a 16 anos.

No Free Fire, quem levou o título para casa em 2020 foram os jogadores da equipe ACF99. O grupo é formado pelos alunos Natanael dos Santos Bento (16), Marcos Vinícius Teixeira da Silva (17) e Luiz Felipe Correio da Silva Valim (16), de Carapicuíba, no interior de São Paulo, além de Gustavo Nascimento (19), da capital.

No FIFA, a vitória ficou com Victor Balan, de 21 anos e aluno do curso de Economia da Faculdade Mackenzie, campus Higienópolis.

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A Garena cedeu o direito do uso de Free Fire para que o governo de São Paulo pudesse realizar a competição estadual. A empresa entrou como parceira da competição, divulgando o evento nos canais oficiais e durante a transmissão ao vivo da Liga Brasileira de Free Fire (LBFF).

Já no Fifa 21, a gestão estadual seguiu as diretrizes da EA para competições de comunidade.

Fonte: G1