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CBLOL 2022 terá interpretação em Libras

Por| Editado por Bruna Penilhas | 20 de Janeiro de 2022 às 15h30

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Bruno César Alvares/Riot Games
Bruno César Alvares/Riot Games

Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (20), a Riot Games Brasil anunciou muitas novidades sobre os planos para os cenários competitivos de League of Legends e League of Legends: Wild Rift. Um dos principais destaques é a inclusão da interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais) nas transmissões do CBLOL 2022.

Segundo Caco Antunes, Líder de Esports da Riot no Brasil, essa era uma demanda antiga da comunidade. Agora, o Campeonato Brasileiro de League of Legends terá uma equipe de interpretação de Libras (Língua Brasileira de Sinais) especializada em esportes eletrônicos — nos períodos pré e pós jogos.

Ainda foi explicado que houve conversas sobre como inserir a acessibilidade nas lives. Para evitar o acúmulo de informações na tela durante as partidas de LoL, será disponibilizada a opção de legendas geradas automaticamente durante o jogo. Em comunicado, a Riot comenta a decisão:

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"Após diversas conversas com especialistas da comunidade sobre as melhores práticas relativas ao recurso, chegamos à conclusão de que, por conta da quantidade de informações simultâneas apresentadas em uma partida de League of Legends e do caráter dinâmico do jogo, de maneira a proporcionar uma experiência de inclusão no mais alto nível para as pessoas surdas, não haverá a interpretação de Libras durante as partidas - mas sim nos conteúdos antes do início da narração e também nos comentários após os confrontos."

Além da inclusão da equipe de Libras, a Riot anunciou o plano de um projeto voltado ao cenário feminino de LoL, nos mesmos moldes do VALORANT Game Changers, considerado um sucesso pela empresa. Vale destacar a entrada da Team Liquid no cenário brasileiro do jogo de tiro, com a aquisição da antiga Gamelanders Purple.

Durante a coletiva, Caco explicou que a partir do segundo trimestre deste ano, a Riot deve buscar parcerias e ações para começar a consolidação do projeto para trazer o cenário feminino de LoL como um dos circuitos regulares da desenvolvedora.

Outra novidade é o apoio a eventos considerados "Tier 3", aqueles que não são oficiais da Riot Games, mas que não deixam de ser competitivos. Para a desenvolvedora, essa é mais uma forma de incentivar a revelação de novos talentos, além de não descartar a possibilidade de uma liga nacional, ou focada em regiões mais específicas, como o Norte e Nordeste. Atualmente, o CBLOL conta com o CBLOL Academy como a porta de entrada para os jogadores e o InHouse, projeto da comunidade que a Riot apoia e dá o suporte necessário para que a plataforma se mantenha.

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Para o Wild Rift, a Riot anunciou o suporte para campeonatos fora da temporada regular de competições oficiais. O Wild Tour terá 12 times e o formato de Liga, com duração de 4 meses de competição, além da possibilidade de um campeonato feminino voltado para o LoL de celular.

No ano de estreia do Wild Tour, o campeonato seguirá um formato parecido com o de VALORANT, em que a desenvolvedora fomenta parcerias com outros torneios para manter as equipes em um calendário competitivo robusto e garantir a competição fora da temporada regular.

O CBLOL retorna neste sábado (22), às 13h, com o confronto entre LOUD e FURIA.