Vídeo da SpaceX mostra eclipse solar visto do espaço
Por Danielle Cassita • Editado por Luciana Zaramela |
O eclipse solar desta segunda-feira (8) rendeu imagens incríveis. Algumas delas foram capturadas por um satélite Starlink, da SpaceX, que registrou a sombra da Lua a partir da órbita da Terra.
O vídeo foi publicado pelo perfil da empresa no X, o antigo Twitter. A sequência dura apenas 22 segundos, mostrando a sombra lunar projetada sobre nosso planeta durante o evento.
Observadores em toda a América Central e do Norte puderam ver um eclipse solar do tipo parcial. Já aqueles que estavam em algum ponto dos 185 km da faixa da totalidade puderam conferir a Lua ocultando o Sol por inteiro, formando um eclipse solar total.
A totalidade foi visível primeiro em quatro estados no México, e depois, seguiu para mais de 15 estados norte-americanos. Depois, foi a vez de observadores em sete províncias do Canadá conferirem o evento.
A expectativa para este eclipse era grande. Além de a visão de o Sol coberto pela Lua ser incrível por si só, a duração da totalidade poderia ser duas vezes maior que aquela do eclipse solar de 2017, dependendo de onde o observador estivesse e, claro, das condições meteorológicas.
Além disso, era esperado que a coroa solar estivesse bastante vasta, já que o Sol está chegando à etapa de maior atividade em seu ciclo. Para completar o espetáculo, Vênus e Júpiter ficaram visíveis durante o fenômeno.
Este eclipse solar não foi observável do Brasil, mas vai haver outra oportunidade neste ano. No dia 2 de outubro, vai acontecer um eclipse solar parcial, que vai ser visível nas regiões sul, sudeste, parte do centro oeste e sul da Bahia.
O que é eclipse solar?
Eclipses solares acontecem quando a Lua fica entre o Sol e a Terra e projeta sua sombra em nosso planeta. Isso acontece somente quando a Lua está na fase nova. Se ela tiver o mesmo tamanho aparente que o Sol, ou um pouco maior, vai cobrir completamente o astro, formando um eclipse solar total.
O tamanho aparente da Lua depende da sua distância em relação à Terra. Como ela orbita nosso planeta em uma trajetória levemente elíptica, ela ora fica mais longe do planeta (apogeu), ora fica mais perto (perigeu). Quando isso acontece, a Lua parece ser um pouco menor ou maior, respectivamente.