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Tempestades solares devem chegar à Terra em março. Há algum perigo?

Por| Editado por Patricia Gnipper | 14 de Março de 2022 às 13h21

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NASA
NASA

Tempestades solares classificadas como leves e moderadas devem ocorrer entre os dias 14 e 15 de março. O alerta dos fenômenos foi divulgado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e pelo British Met Office. Segundo as instituições, as tempestades podem causar alguns efeitos na Terra, como um aumento na ocorrência de auroras em determinadas latitudes do planeta.

Geralmente, as tempestades destes níveis não são motivo para grandes preocupações, mas elas podem, de fato, afetar sinais de rádio de alta frequência a altas latitudes, e talvez seja necessário corrigir a altitude de alguns satélites. “Há chances de aumentos de auroras entre os dias 13 e 14 de março, como resultado dos fluxos de duas ejeções de massa coronal (CME) e um buraco coronal chegando à Terra em alta velocidade”, explicou o British Met Office, em um comunicado.

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As previsões do índice Kp, que descrevem as perturbações do campo magnético terrestre causadas pelo vento solar, mostram que as perturbações devem alcançar os níveis 6 e 5 entre esta segunda (14) e terça-feira (15), respectivamente. O índice tem dez níveis, e a classificação dos fenômenos sugere fortes chances de auroras brilhantes e coloridas no céu — principalmente a 55º de latitude, em cada um dos polos do planeta.

Quando a atividade solar fica mais ativa, é comum que ocorram tempestades solares. Como resultado, as ejeções de massa coronal (formadas pelo plasma expelido da atmosfera mais externa do Sol) e o fluxo de partículas dos ventos solares emitidos por nossa estrela causam perturbações no campo magnético e na atmosfera superior da Terra. Por isso, quando uma CME ocorre em direção ao nosso planeta, a colisão das partículas dela com o campo magnético terrestre causa tempestades geomagnéticas, também chamadas de tempestades solares.

Nos últimos tempos, nosso astro tem ficado cada vez mais ativo. O Sol passa por ciclos de 11 anos, marcados por momentos de maior e menor atividade — essas variações são conhecidas como máximo e mínimo solar, respectivamente. O mínimo solar mais recente ocorreu em 2019, o que significa que estamos a caminho do máximo solar, marcado por maior atividade do campo magnético do nosso astro. A expectativa é que o máximo solar ocorra por volta de julho de 2025.

Fonte: NOAA, Met Office; Via: Science Alert