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Tempestade solar produz aurora boreal tão intensa que pôde ser vista em NY

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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NASA
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No último dia 9, foi detectada uma erupção solar massiva — ou ejeção de massa coronal (CME, na sigla em inglês) — no lado do Sol voltado para a Terra, atingindo o planeta cerca de dois dias após. O evento foi tão intenso que produziu um espetáculo de auroras visíveis em regiões mais ao sul, como Nova York.

O Sol possui ciclos, atingindo sua máxima a cada 11 anos, quando a atividade solar se torna mais intensa. É justamente nesse período que os espetáculos de luzes nos polos da Terra se tornam ainda mais grandiosos. Afinal, as auroras se formam por conta da interação dos ventos solares com o campo magnético e a atmosfera do planeta. No entanto, raramente o fenômeno é observável em latitudes baixas.

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De acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) dos EUA, o fenômeno foi categorizado como G2, ou seja, moderadamente forte. Tempestades com esta intensidade, além de produzir auroras mais intensas, podem afetar as redes de energia e os satélites em órbita. Tal evento foi tão forte que pôde ser observado em Nova York e até mesmo no estado de Washington, ambos nos Estados Unidos.

A NOAA emitiu um alerta de tempestade geomagnética para os dias 11 e 12 de outubro. Segundo a agência, poderiam ocorrer irregularidades na orientação de satélites e flutuações na rede elétrica como resultado do evento solar. No dia 13, estes efeitos começaram a diminuir. Os espetáculos de luzes, aliás, ainda podem ser vistos de regiões em altas latitudes, como o Canadá e Alasca.

Abaixo, veja o fenômeno registrado no estado de Dakota do Sul, no centro-oeste dos EUA:

A ejeção de massa coronal (CME) é basicamente composta de plasma eletricamente carregado que, ao ser lançado para longe, este material pode atingir o escudo magnético da Terra, que nos protege. Ao atingir o campo magnético terrestre, as partículas carregadas são direcionadas aos polos, liberando energia em forma de luzes coloridas — as auroras.

Fonte: Space