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Tempestade solar pega cientistas de surpresa e causa auroras

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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NASA/SDO/AIA
NASA/SDO/AIA

Na terça-feira (12), uma tempestade geomagnética pegou de surpresa os especialistas em clima espacial. A atividade do vento solar em nossa atmosfera foi consequência de uma ejeção de massa coronal (CME) em meio às muitas emitidas durante os dias 7 e 8 de setembro, e resultou em auroras boreais.

Os ventos solares da CME atingiram o campo magnético da Terra sem aviso, e permaneceu ligada magneticamente ao nosso planeta por mais de 13 horas. O tempo foi suficiente para ela passar pelo escudo magnético do nosso planeta.

É possível que esta CME estivesse associada a uma erupção solar de classe M 2.1 (média), ocorrida no dia 7 de setembro no topo de um filamento solar localizado entre as regiões ativas AR13424 e AR13425 — somente a última ainda está visível na superfície solar.

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A ejeção de massa deste evento foi bastante lenta e não era esperado que chegasse aqui, assim como não houve nenhuma previsão para as CMEs ocorridas nos dias seguintes.

Como a CME não foi forte o suficiente, os cientistas não esperavam uma colisão conosco. Assim, a tempestade geomagnética foi de classe G2 (menor), ou seja, não representou nenhum risco para nossas tecnologias em solo ou em órbita.

Por outro lado, o tempo de duração permitiu que auroras fossem fotografadas no extremo sul do Missouri e em Nebraska, além da Escócia, Irlanda, Islândia e outras regiões.

No momento de escrita dessa matéria, a atividade solar está relativamente agitada, mas bem fraca, com uma série de erupções de classe C (pequena). Entretanto, há uma complexidade magnética nas regiões ativas, com possibilidade de explosões médias e fortes.

Além disso, há um buraco coronal anteriormente localizado em um dos polos que migrou para o equador. Isso significa seus fluxos de partículas carregadas de alta velocidade sejam enviados à Terra, chegando daqui a 1 ou 2 dias.

Fonte: Spaceweather