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Tempestade solar atinge a Terra enquanto estamos mais perto do Sol

Por| Editado por Patricia Gnipper | 04 de Janeiro de 2023 às 14h54

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NASA's Goddard Space Flight Center/Genna Duberstein
NASA's Goddard Space Flight Center/Genna Duberstein

Uma coincidência astronômica ocorre com a Terra nesta quarta-feira (4), quando nosso planeta atinge o periélio — o ponto de sua órbita em que ele fica mais próximo do Sol. E, simultaneamente a esse evento anual, uma tempestade geomagnética atingiu nossa magnetosfera.

Enquanto gira ao redor do Sol, a Terra traça uma linha oval e nossa estrela fica ligeiramente deslocada do centro dessa elipse. Com isso, a cada ano, nosso planeta atinge dois extremos: o ponto mais próximo do Sol (periélio) e o mais afastado (afélio). No dia 4 de janeiro, ocorre o periélio, com nosso planeta ficando aproximadamente 4,8 milhões de km mais perto da nossa estrela do que durante o afélio, que ocorrerá no dia 6 de julho.

Ao mesmo tempo, enquanto estamos mais próximos do Sol, nossa estrela nos enviou como “brinde de boas-vindas” uma ejeção de massa coronal, que colidiu com a magnetosfera terrestre, causando uma tempestade geomagnética de pequenas proporções.

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Nenhum dos dois eventos causará impacto significativo à Terra ou seus habitantes. A aproximação com o Sol não altera o clima terrestre e esta ejeção de massa coronal em específico não causará maiores efeitos, salvo alguns apagões nos sinais de rádio e a ocorrência de auroras boreais mais ao sul do que de costume.

Aliás, algumas fotografias das novas luzes coloridas do Norte, causadas pela tempestade solar mais recente, já foram divulgadas por aí, como as que observamos abaixo:

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Os especialistas em clima espacial classificaram a tempestade geomagnética em andamento como tipo G1, o mais fraco da escala. Para amanhã, estão previstos novos ventos solares, que devem prolongar os efeitos da tempestade geomagnética de hoje, ainda sem grandes riscos.

Atualmente, a face do Sol voltada para nós apresenta cinco grupos de manchas solares, de onde vêm as ejeções de massa coronal.

Fonte: SpaceWeather