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Tem superlua nesta quarta-feira (13)! Saiba como observar

Por| Editado por Rafael Rigues | 11 de Julho de 2022 às 15h15

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Garth Manthe/Unsplash
Garth Manthe/Unsplash

Nesta quarta-feira (13), uma superlua vai brilhar no céu. Nosso satélite natural chegará ao ponto de maior proximidade com a Terra (o perigeu) em sua órbita elíptica neste ano às 06h, no horário de Brasília, ficando a 357.254 quilômetros de nós — considere que a distância média entre a Terra e a Lua é de aproximadamente 385 mil km.

As superluas ocorrem quando a Lua chega à fase cheia no perigeu, e aparentam ser 14% maiores e 30% mais brilhantes quando comparadas às Luas cheias no ponto mais distante da Terra (o apogeu). Contudo, tenha em mente que, na prática, essas variações são praticamente imperceptíveis para nós.

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O melhor momento para ter a sensação de observar uma Lua "grande" é procurá-la no céu enquanto está nascendo ou se pondo, quando ocorre uma ilusão de ótica: nosso cérebro compara o tamanho do disco lunar com aquele de objetos no horizonte, como árvores e prédios, causando a impressão de que a Lua é maior que, de fato, é.

O nome da superlua de junho

No hemisfério norte, é comum que as Luas cheias recebam apelidos determinados pelas culturas locais: em junho, por exemplo, ocorreu a “superlua cheia de morango”, e a desta semana será a “superlua cheia dos cervos”. O nome vem das tribos do nordeste dos Estados Unidos, e se deve aos cervos machos jovens, que iniciam o desenvolvimento de seus chifres nesta época.

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Quem mora em regiões litorâneas poderá perceber uma diferença nas marés altas e baixas, que podem ficar maiores e menores, respectivamente. É que, durante as superluas, a influência lunar nas marés fica até 49% maior que aquela observada no apogeu, e é comum que as marés sigam altas mesmo após o fim da fase cheia.

Um efeito interessante das marés é que a fricção delas causa um pequeno aumento na duração do nosso dia e no tamanho da órbita lunar — e, neste caso, “pequeno” significa 1 segundo a cada 40 mil anos, e um recuo de 3,8 cm na órbita da Lua a cada ano. Em cerca de um bilhão de anos, nosso satélite natural estará tão longe que não poderá mais bloquear o Sol na nossa perspectiva, e não haverá mais eclipses solares totais.

Fonte: Space.com, Live Science, EarthSky, Almanac